De quem é o ônus da prova no processo trabalhista?

Perguntado por: Benedita Leticia Costa Moreira  |  Última atualização: 30. Januar 2025
Pontuação: 4.2/5 (40 avaliações)

O ônus da prova incumbe: I – ao reclamante, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II – ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.

Quem tem o ônus da prova na Justiça do Trabalho?

818. O ônus da prova incumbe: I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante [...].

De quem é o ônus da prova da jornada de trabalho?

121/2003, DJ 21.11.2003 Nº 338 Jornada. Registro. Ônus da prova É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT.

De quem é a prova na Justiça do Trabalho?

De acordo com o Código de Processo Civil, o ônus da prova pode recair sobre o autor ou o réu que esteja no processo em questão. Já no caso da parte autora, ela terá que provar os fatos que foram apresentados e comprovar que de fato tem direito ao que está exigindo.

Quem tem que provar o ônus da prova?

373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

COMO SABER DE QUEM É O ÔNUS DA PROVA EM UMA AÇÃO TRABALHISTA ?

27 questões relacionadas encontradas

Quando a reclamada atrai o ônus da prova?

Na hipótese de controvérsia sobre a existência ou não de vínculo de emprego, caso a reclamada negue sua existência e também negue qualquer tipo de prestação de serviços pelo reclamante, o ônus da prova é do autor, que deverá demonstrar o fato constitutivo de seu direito.

Quem processa tem que provar?

Assim, o autor (quem entra com a ação) precisa provar o fato que gera seu direito e o réu (quem responde a ação) deve provar a existência, se houver, de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

Como funciona a divisão do ônus da prova no processo trabalhista?

Como funciona a divisão do ônus de prova no processo trabalhista? No processo trabalhista, a divisão do ônus da prova determina quem tem a responsabilidade de apresentar evidências que sustentem suas alegações perante o tribunal. Essa divisão é regida pelo artigo 818 da CLT, conforme modificado pela Lei 13.467/2017.

O que vale como prova em processo trabalhista?

A produção de provas no processo do trabalho é fundamentada no princípio da busca da verdade real (ou primazia da realidade). As provas documentais, testemunhais, periciais, bem como a inspeção judicial, são considerados meios legais de prova.

O que serve como prova no processo trabalhista?

O objeto da prova são os fatos, pois o Direito deve ser conhecido pelo juiz (juria novit curia), exceto as exceções do art. 367 do CPC. O fato a ser provado deve ser relevante e pertinente ao esclarecimento do processo, ou seja, que possa influir na convicção do juiz.

O que diz a Súmula 338 do TST?

Por sua vez, a Súmula 338 do TST estabelece que o empregador que conta com mais de dez empregados tem o dever de registrar a jornada de trabalho, e a não apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho alegada pelo empregado.

O que diz a Súmula 126 do TST?

126 do Tribunal Superior do Trabalho aos fatos que, por disposição legal, não dependem de prova. De acordo com essa súmula, o recurso de revista não pode provocar reexame de fatos e provas. Por isso, exige-se que os fatos nos quais amparados o recurso de revista estejam mencionados na decisão de segundo grau.

O que diz a Súmula 340 do TST?

SÚMULA N.º 340 do TST. O empregado comissionista, ao exceder a sua jornada normal de trabalho, tem direito apenas ao adicional de 50% quanto às horas extras, tendo em vista que esse período trabalhado em acréscimo à sua jornada normal já se encontra remunerado pelas comissões pagas.

O que diz a Súmula 212 do TST?

Súmula nº 212 do TST

O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.

Até quando pode juntar provas no processo trabalhista?

De qualquer modo, como já mencionamos acima, mesmo os documentos nos quais se funda a ação, e que devem acompanhar a petição inicial escrita, por expressa determinação legal (CLT, art. 787), caso não a acompanhem, o juiz deverá determinar ao autor que os faça juntar no prazo de 10 dias (CPC, art.

De quem seria o ônus da prova de comprovar a jornada de trabalho e por qual razão justifique?

O ônus da prova será do empregado, porque a reclamada contava com menos de 20 empregados, sendo, então, desnecessário que ela mantivesse controle escrito dos horários de entrada e saída deles, conforme o Art. 74, § 2º, da CLT.

É válida a gravação de conversas como meio de prova na Justiça do Trabalho?

19/11/2009) que a gravação de conversa feita por um dos interlocutores, ainda que sem o conhecimento do outro para fins de prova de direito, não é ilícita e pode ser usada em processo, desde que um dos interlocutores faça a gravação (gravação clandestina), que pode ser pessoal, telefônica ou ambiental.

Pode usar print de WhatsApp como prova trabalhista?

PROVAS DIGITAIS. PRINTS DE CONVERSAS DE APLICATIVO WHATSAPP. A juntada de prints de telas de conversa de aplicativo "Whatsapp", a exemplo de qualquer prova digital, isoladamente considerada, em regra e ao contrário do senso comum, não configura meio de convencimento eficaz, pois as capturas de tela, …

Pode usar print de WhatsApp como prova?

STJ reconheceu a possibilidade de utilização de prints de conversas no WhatsApp como meio válido de prova 07/11/2023 - 13:34. No julgamento do AgRg nos EDcl no HC 826476-MG , STJ reconheceu a possibilidade de utilização de prints de conversas no WhatsApp como meio válido de prova.

Qual a regra do ônus da prova?

“O artigo 373 do Código de Processo Civil estabelece, de forma apriorística, a incumbência das partes com relação ao ônus da prova: ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito (inciso I); e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (inciso II).

É possível processar sem provas?

Precisa de provas para acusar alguém? O delito precisa estar provado sem nenhuma dúvida quanto a sua veracidade e existência, para que o juiz sinta a segurança necessária para condenar o réu, pois do contrário, ainda que a acusação seja verdadeira, o juiz absolverá o réu.

É possível acusar alguém sem provas?

Calúnia – O crime está previsto no artigo 138 do Código Penal, e consiste em culpabilizar falsamente a autoria de um crime para outrem. Para que se configure o crime de calúnia, é necessário que seja exposto publicamente um fato criminoso.

Quando alguém te processa sem provas?

Calúnia: acusar alguém publicamente de um crime sem provas. Artigo 138 do Código Penal Brasileiro. Pena: detenção de 6 meses a 1 ano. Por exemplo, praticará o crime de calúnia se A dizer que B furtou a bicicleta de C, sendo que este fato não é verdadeiro.

O que significa ter o ônus da prova?

O ónus da prova corresponde à situação jurídica passiva, no contexto processual, na qual alguém tem de demonstrar os factos que invoca.

Artigo anterior
Como ser fotografo de google maps?
Artigo seguinte
Quais são as doenças que causam febre?