Quem tem legitimidade para propor uma ação?

Perguntado por: Maria Cátia Monteiro de Castro  |  Última atualização: 6. April 2025
Pontuação: 4.5/5 (51 avaliações)

Assim, conclui-se que quem pode propor uma Ação Civil Pública são o Ministério Público, a Defensoria Pública, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, as autarquias, empresas públicas, fundações ou sociedades de economia mista e as associações regularmente constituídas há pelo menos um ano e que dentre ...

Quem tem legitimidade para propor ação?

Ação Civil Pública : Apenas os legitimados podem propor: MP, Defensoria Pública, União, Estados, Municípios, DF e associações autorizadas por lei; Protege os interesses da coletividade; Administração pública ou qualquer pessoa física ou jurídica podem ser rés na ação.

Quem pode propor uma ação judicial?

Qualquer cidadão é apto a procurar o Poder Judiciário e fazer a defesa dos seus direitos. A Lei 9.099/95 vai completar 25 anos em 2020.

O que é legitimidade da ação?

Consiste na capacidade de um sujeito titularizar uma relação jurídica processual. Trata-se, em suma, da aptidão reconhecida pela lei para que o sujeito efetivamente pratique os atos processuais, independentemente de qualquer representação (seja citado, apresente defesa, etc.).

Quem tem legitimidade ativa CPC?

De acordo com o n.º 1 do artigo 30.º do Código de Processo Civil (CPC), o autor tem legitimidade ativa ou é parte legítima “quando tem interesse direto em demandar” e o réu tem legitimidade passiva “quando tem interesse direto em contradizer”, sendo que, nos termos do n.º 2 desse artigo, “[o] interesse em demandar ...

CONDIÇÕES DA AÇÃO - LEGITIMIDADE AD CAUSAM | Parte 1 | Direito Processual Civil

18 questões relacionadas encontradas

Quem é parte legítima?

Sabe-se que parte legítima é a pessoa que pode promover e contra a qual se pode dirigir a execução.

Quem pode ter legitimidade ativa?

A legitimidade ativa pode ser alegada sempre que uma pessoa ou entidade tenha um interesse direto na resolução de uma disputa legal. Geralmente, isso implica em uma relação jurídica preexistente entre a parte que alega a legitimidade ativa e a outra parte envolvida na disputa.

Quais são os tipos de legitimidade?

1. Legitimidade exclusiva - quando a lei atribui legitimidade um único sujeito, que em regra é ao próprio titular do direito. 2. Legitimidade concorrente - quando a lei atribui legitimidade a mais de um sujeito, também chamada de co-legitimação ou legitimação disjuntiva.

O que é legitimidade no Código Civil?

Já a Legitimidade é um conceito que se relaciona com o Direito Processual Civil, onde possui legitimidade aquele que está apto a integrar determinada relação processual (é uma condição da ação).

O que diz o princípio da legitimidade?

Legitimidade existe quando uma norma tem o respaldo na sociedade, quando a mesma respeita os princípios democráticos.

O que diz o artigo 319 do CPC?

319 , caput, do Novo CPC comentado. A petição inicial, também conhecida como peça exordial, é o documento por onde o Juiz tomará conhecimento dos fatos violados, do direito almejado e dos pedidos. Por meio dela também identificará as evidências de que o pedido do Autor possui embasamento probatório.

O que é a ausência de legitimidade?

A ausência de legitimidade ou interesse processual acarreta o indeferimento da inicial, quando manifesta e verificada de plano, ou a extinção do processo sem apreciação do mérito, quando verificada no decorrer da fase probatória. Palavras-chaves: Legitimidade das partes, Interesse de agir e Possibilidade do pedido.

Quem tem legitimidade passiva?

A legitimidade passiva é um princípio jurídico que identifica quem deve ser chamado a responder em um processo judicial. Em termos simples, é a pessoa ou entidade que é a parte ré em um processo, e que deve defender-se contra as reivindicações da parte autora.

Qual é a diferença entre legalidade e legitimidade?

Segundo Norberto Bobbio, a legitimidade e a legalidade são atributos do exercício do poder'. Entre esses atributos, porém, diz o autor, pode-se estabelecer a seguinte distinção: enquanto a legitimidade é um requisito da titularidade do poder, a legalidade é um requisito do exercício do poder.

O que é legitimidade e interesse processual?

Legitimidade: consiste na previsão legal que aprova o ajuizamento da ação por determinado sujeito, e que outro sujeito possa integrar o polo passivo da demanda. Interesse Processual: o autor do processo precisa comprovar que a tutela jurisdicional do seu direito lhe favorece no contexto fático.

O que significa o termo legitimação?

Reconhecer como legítimo ou autêntico. 3. Habilitar para o exercício de certos actos ou o gozo de certos direitos.

Quem pode ser parte no processo?

Pode ser parte todo aquele que tiver capacidade de direito (artigos 1º e 2º do Código Civil). Já a capacidade processual é a aptidão para agir em juízo. Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo, conforme reza o artigo 7º do Código de Processo Civil .

Qual a função da legitimidade para a causa é do interesse de agir no processo?

A legitimidade para agir, condição da ação também denominada legitimatio ad causam, é qualidade indispensável para que autor e réu possam figurar nos pólos ativo e passivo do processo, sendo expressamente exigida pelo artigo 3º do Código de Processo Civil vigente.

Quais são os pressupostos para a propositura da ação?

Condições da Ação
  • Interesse de agir.
  • Legitimidade ad causam. 2.1- Legitimidade ordinária. 2.2- Legitimidade extraordinária. 2.3- Legitimidade exclusiva e concorrente.
  • Elementos da Ação.

Quem tem capacidade processual?

É a capacidade de a pessoa ser parte (autor ou réu) e estar em juízo, ou seja, estar em pleno gozo do exercício de seus próprios direitos na relação jurídica processual.

O que é ilegitimidade de parte no processo?

Essa expressão é mais utilizada no processo civil. No processo penal diz-se apenas que o acusado não é autor do fato narrado na inicial acusatória. Quem pode arguir: O MP, o acusado e o querelado podem excepcionar a ilegitimidade. O juiz deve reconhecer de ofício a ilegitimidade, sempre que a identificar.

Quem é o polo ativo da ação?

O autor é o polo ativo do processo judicial, é aquele que promove a ação civil ou criminal contra outra pessoa, que será considerada ré. O autor é o polo ativo do processo, em contraposição ao réu, que é o polo passivo.

O que diz o art 338 do CPC?

338 do CPC/2015, que prescreve: "Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

Quando se pode alegar ilegitimidade ativa?

1. As questões de ordem pública, no caso a ilegitimidade das partes, podem ser alegadas em qualquer tempo e grau de jurisdição ordinária, podendo ser, até mesmo, conhecidas de ofício pelo juiz, o que afasta as teses de julgamento ultra petita e reformatio in pejus, levantadas pelos recorrentes.

Artigo anterior
Como faço para medir uma criança?
Artigo seguinte
Quanto pesa 2 fatia de pão de forma?