Qual é a matéria que pode ser discutida em sede de embargos à execução?

Perguntado por: Letícia Alexandra Lopes  |  Última atualização: 1. Mai 2022
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A inexigibilidade do título é matéria a ser argüida em Embargos à Execução, nos termos do artigo 745 do Código de Processo Civil .

Qual matéria pode ser alegada nos embargos à execução?

Qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento (Art. 917, inciso VI) Por fim, o legislador garante ao embargante a possibilidade de alegar qualquer matéria que também seria lícita em uma contestação (ou outra defesa) oferecida em um processo de conhecimento.

O que pode ser objeto de embargos à execução?

Penhora incorreta ou avaliação errônea

Se uma penhora não seguiu essa ordem e foi prejudicial ao executado, é possível tal fato ser alegado em sede de embargos à execução, requerendo-se a troca do bem penhorado, por exemplo.

Qual é a matéria que pode ser discutida em sede de embargos à execução trabalhista?

O art. 884, § 1º, da CLT estabelece que nos embargos a matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou acordo, quitação e prescrição da dívida. Essas são, a princípio, as matérias que o executado poderá alegar nos embargos à execução fundada em título judicial (o art.

Qual a natureza jurídica dos embargos à execução?

De toda sorte, majoritária doutrina e jurisprudência estabelecem que os Embargos à Execução possuem natureza jurídica de ação de conhecimento incidental, na qual o réu tem o direito de resistir à execução, alegando vícios no titulo exequendo ou até mesmo a inexistência do mesmo.

Embargos à Execução no CPC ???‍? l Qual o prazo? l Principais pontos!

17 questões relacionadas encontradas

Qual a natureza jurídica dos embargos à execução novo CPC?

A natureza jurídica dos embargos à execução é de ação de conhecimento, sendo esta a forma legítima de resistência do devedor (defesa).

Qual o juízo competente para conhecer de embargos à execução?

§ 2o Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.

O que pode ser alegado em embargos à execução trabalhista?

Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: (…) VI – qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. Recebida a PI, o juiz analisa a presença dos requisitos e, caso presentes, concede vista à parte contrária para oferecer defesa no prazo de 5 dias.

O que pode ser arguido em embargos à execução trabalhista?

337 do CPC, a nulidade da citação pode ser alegada a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, inclusive reconhecida de ofício pelo juiz. No processo civil, se o processo correu à revelia do réu por nulidade de citação, esse vício pode ser arguido pelo réu até em sede de embargos à execução, nos termos do art.

O que alegar em embargos à execução trabalhista?

Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: I - [...] Segundo a doutrina, a alegação de penhora incorreta é gênero cujas espécies são: a penhora inválida, o excesso de penhora e a ofensa à ordem regulamentada pelo art. 835 do CPC, sendo que este tópico abordará a primeira espécie.

Quando se usa embargos à execução?

Os embargos à execução são uma alternativa do devedor para exonerar-se da execução de suas dívidas pelo credor. São cabíveis apenas em execuções autônomas e apesar de ter conteúdo e natureza jurídica de defesa, constitui uma ação autônoma que deve ser ajuizada pelo executado.

O que pode ser alegado em embargos à execução fiscal?

A Lei de execuções fiscais, em seu artigo 16, § 2º, descreve a matéria que pode ser alegada em sede de embargos à execução, onde o executado deverá alegar toda matéria útil à defesa, requerer provas e juntar aos autos os documentos e rol de testemunhas, até três, ou, a critério do juiz, até o dobro desse limite.

O que vem depois do embargos de execução?

Já o recurso que pode ser interposto pelo executado é chamado de "embargos à execução". Após decisão do juiz sobre quaisquer desses recursos, é possível ingressar com um novo recurso, chamado de "agravo de petição", no prazo de oito dias. Esse recurso é julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho correspondente.

Quais as matérias que podem ser alegadas na exceção?

São exemplos de matéria a ser arguida: a prescrição da execução, a decadência do direito cobrado e a nulidade da citação para execução. Além disso, o pagamento ou qualquer outra forma de extinção da obrigação, como compensação, confusão, novação, consignação, remissão e dação.

Qual a natureza da decisão judicial que julga os embargos à execução fiscal e qual o recurso cabível?

O recurso cabível contra decisão que julga embargos à execução é a apelação e não o agravo de instrumento, que, somente se admite quando interposto contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença.

É possível alegar incompetência do juízo em sede de embargos à execução?

Arguindo o embargante, em embargos opostos a execução de sentenca, a incompetencia do Juízo para o seu processo e julgamento, nao pode faze-lo incidentalmente, como se de incompetencia relativa se tratasse, para deslocar a competencia referente a todas as acoes que decorram da ação cuja sentenca esta sendo executada.

Quando Cabe embargos à execução trabalhista?

As hipóteses de cabimento dos embargos à execução estão dispostas na redação do artigo 884 da CLT e seus parágrafos, sendo cabível no prazo de 5 dias a contar da data em que o juízo foi garantido, cabendo igual prazo à parte contrária para apresentar impugnação.

É necessário garantir o juízo para embargar a execução?

O STJ, resolveu afastar a exigência da garantia nos embargos à execução com base nos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Logo, havendo comprovação inequívoca da ausência de patrimônio do executado, os embargos à execução fiscal devem ser recebidos sem a garantia do juízo.

Como distribuir embargos à execução?

Como são distribuídos? Os embargos à execução são distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que devem ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. (Art. 914 § 1º e Art.

Precisa garantir o juízo para embargos à execução trabalhista?

Os embargos à execução, no Processo do Trabalho, como regra, exigem a garantia do juízo, por força do art. 884, caput, da CLT: “Art. 884 – Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.”

Qual a natureza jurídica dos embargos de declaração?

Conclui-se, por conseguinte, que para essa corrente os embargos declaratórios têm natureza jurídica de recurso, pois constituem impugnação do julgado para que haja novo pronunciamento jurisdicional sobre a lide ou questão processual, embora tenha de limitar-se a esclarecimento ou suprimento da omissão.

Tem os embargos do devedor natureza de ação?

Os Embargos do Devedor constitui ação incidental, e como tal acompanha a ação principal, dessa forma, competente será o juiz da execução. É isso o que preconiza o artigo 736 § 1º do Novo Código de Processo Civil.

Qual a natureza jurídica da impugnação no cumprimento se sentença?

A natureza jurídica da impugnação ao cumprimento de sentença (2): corrente defendida - natureza de defesa. Entende-se que a natureza jurídica da impugnação é de defesa, até mesmo porque essa foi a vontade do legislador.

O que vem depois dos embargos de declaração?

Em síntese, se o juiz rejeita os embargos de declaração a sua impugnação poderá se dar mediante a interposição de apelação para o tribunal.

Qual o valor da causa em embargos à execução?

O valor da causa nos embargos à execução corresponde ao valor da execução, que é o benefício econômico pretendido pelo agravante. Decisão mantida.

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