Quais são as formas de extinção da punibilidade nas ações penais de iniciativa privada?

Perguntado por: Afonso Manuel de Vieira  |  Última atualização: 13. März 2022
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IV - pela prescrição, decadência ou perempção; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; VII - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

Quais causas de extinção da punibilidade são próprias da ação penal privada?

São elas: a morte do agente, a anistia, graça ou indulto, a abolitio criminis, a prescrição, a decadência ou a perempção, a renúncia ao direito de queixa ou o perdão aceito, a retratação do agente e o perdão judicial.

Quais são as formas de extinção de punibilidade?

Extinção de Punibilidade
  • morte do acusado;
  • anistia, graça ou indulto;
  • caso uma nova lei deixe de considerar o fato como crime.
  • prescrição, decadência ou perempção;
  • renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
  • retratação do acusado, nos casos em que a lei a admite;

E são causas de extinção da punibilidade presentes apenas em relação a crimes de ação penal pública de iniciativa privada?

A Decadência só ocorre nos crimes de Ação Penal de iniciativa privada e nos crimes em que a Ação Penal é de iniciativa pública condicionada à representação. A decadência é a perda do direito da vítima de oferecer a queixa ou representação pelo transcurso do prazo decadencial de seis meses.

E a desistência da propositura da ação penal privada?

1.1 Renúncia

É um ato unilateral, é a desistência do direito de ação por parte do ofendido. É cabível a renúncia no caso de ação penal privada subsidiária da pública, impedindo que a vítima proponha a ação privada subsidiária. Após a propositura da queixa, poderão ocorrer apenas a perempção e o perdão do ofendido.

Ação Penal de Iniciativa Privada na Prática

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Pode desistir da ação penal privada?

Em face do princípio da disponibilidade da ação penal privada, mesmo depois de apresentada a queixa, o ofendido pode desistir ação penal através do perdão concedido ao querelado, desde que este o aceite, devendo ser julgada extinta a punibilidade (art. 58, caput e parágrafo único, CPP e art. 107, V, do CPB).

E a desistência do prosseguimento da ação penal privada propriamente dita?

Já o perdão é a desistência do prosseguimento da ação penal privada propriamente dita. Ele está previsto no art, 51 do CPP e é oferecido pelo particular após o ajuizamento da ação e se estende a todos os acusados. Para ter valor jurídico e acarretar na extinção da punibilidade, o querelado/réu deverá aceitar o perdão.

É incorreto afirmar que a extinção da punibilidade?

Quanto à comunicabilidade da extinção da punibilidade, é INCORRETO afirmar: a) A extinção da punibilidade de crime que é circunstância agravante de outro não se estende a este. b) Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.

Quanto à extinção da punibilidade é correto afirmar que *?

a punibilidade só se extingue pela morte do agente; pela anistia, graça ou indulto; pela prescrição, decadência ou perempção; pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada e pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite.

Quais são os tipos de ação penal?

São três as espécies de ação penal privada: Ação Penal Privada Personalíssima; Ação Penal Privada Exclusivamente privada; Ação Penal Privada Subsidiária da Pública.

E causa de extinção da punibilidade o A?

107 - Extingue-se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; IV - pela prescrição, decadência ou perempção; ... IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

Quais são as causas excludentes de culpabilidade?

A legítima defesa, o estado de necessidade, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de direito consistem em causa excludentes da ilicitude. A coação moral irresistível e a obediência hierárquica são causas excludentes da culpabilidade.

O que são as escusas absolutórias?

As escusas absolutórias são causas excludentes da punibilidade previstas no Código Penal brasileiro, é o caso, por exemplo da absolvição de um filho que furta coisa móvel pertencente ao seu pai. A consequência jurídica sob o ponto de vista teórico, varia conforme a corrente da dogmática penal adotada.

É taxativo o rol das causas de extinção da punibilidade previsto no art 107 do CP?

I - É taxativo o rol das causas de extinção da punibilidade previsto no artigo 107 do Código Penal. II - No caso de crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão, conforme dispõe o Código Penal.

São causas de extinção de punibilidade de acordo com as normas penais vigentes exceto?

São causas de extinção de punibilidade, de acordo com as normas penais vigentes, exceto. Pela prescrição, decadência ou perempção. Pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada.

Qual das alternativas abaixo está expressamente previsto no Código Penal Brasileiro como causa de extinção da punibilidade?

A alternativa correta é a letra C. Vejamos. (A) houve renúncia de Airton. A renúncia é hipótese de extinção da punibilidade pela qual o ofendido ou seu representante abdica do direito de promover a ação penal.

Qual o conceito de punibilidade?

Punibilidade é a consequência do crime, ou seja, quando se pratica o fato típico, ilícito e culpável aquele comportamento descrito na lei em abstrato é concretizado com o comportamento da pessoa depois de conenado o Estado poderá exercer essa pretensão.

É comum que a extinção da punibilidade do crime principal se estenda ao crime acessório?

A extinção da punibilidade do crime principal não se estende ao crime acessório.

Quando ocorre a decadência penal?

O prazo decadencial, salvo exceções previstas em lei, é de seis meses e começa a fluir da data em que o ofendido toma conhecimento sobre quem é o autor do ilícito penal. Trata-se de prazo fatal, improrrogável, não se sujeitando a nenhuma espécie de suspensão ou interrupção.

Porque se admite a retratação?

Retratação é o ato de desdizer-se, de retirar o que se disse. Retratação não se confunde com negação do fato, pois retratação pressupõe o reconhecimento de uma afirmação confessadamente errada, inverídica. A retratação é causa extintiva de punibilidade (art. 107, VI), de caráter pessoal.

Quais as diferenças entre a renúncia e o perdão?

A principal distinção entre a renúncia e o perdão é que a primeira se dá antes de intentada a ação penal privada, ao passo que o perdão ocorre posteriormente. O perdão pode ser processual ou extraprocessual; expresso ou tácito.

É possível a retratação do ministro da Justiça?

É possível a retratação da requisição do Ministro da Justiça na ação penal pública condicionada? Parte da doutrina entende que sim, afinal a requisição não passa de um ato administrativo e, como tal, sujeito à conveniência e oportunidade do administrador.

É possível desistir da queixa?

Uma vez apresentada a queixa, o ofendido pode desistir da ação pelo que chamamos de perdão mas, neste caso, como já foi provocado o Juízo competente e imputado fato criminoso ao querelado, este pode se recusar a aceitar o perdão e insistir no prosseguimento da ação.

Como renunciar processo criminal?

O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

É cabível a renúncia na ação penal privada subsidiária?

É cabível a renúncia na ação penal privada subsidiária, mas ela não impede que o Ministério Público ofereça a denúncia. II. A renúncia pode ser feita após o oferecimento da queixa-crime, porém antes do seu recebimento.

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