Quais os tipos de violência obstétrica?

Perguntado por: Wilson Ramos Leal  |  Última atualização: 25. Juli 2024
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ALGUNS EXEMPLOS DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: episiotomia (“pique” no parto vaginal) sem necessidade, sem anestesia ou sem informar à mulher; ocitocina (“sorinho”) sem necessidade; manobra de Kristeller (pressão sobre a barriga da mulher para empurrar o bebê);

O que é violência obstétrica De acordo com a OMS?

De acordo com a OMS, é considerada violência obstétrica desde abusos verbais, restringir a presença de acompanhante, procedimentos médicos não consentidos, violação de privacidade, recusa em administrar analgésicos, violência física, entre outros.

Quais são as sequelas da violência obstétrica?

“O sofrimento advindo da violência obstétrica leva ao adoecimento emocional materno, à dificuldade de estabelecimento de vínculos da mãe com o bebê e, em alguns casos mais graves, pode até levar ao óbito materno”, alerta.

Quem mais sofre violência obstétrica no Brasil?

Debatedores dizem que mulheres negras e pobres são maiores vítimas violência obstétrica - Notícias - Portal da Câmara dos Deputados.

Como fazer uma introdução sobre violência obstétrica?

Introdução: a violência obstétrica vem sendo entendida como toda violência física, moral, patrimonial ou psicológica praticada contra as mulheres no momento do parto, pós-parto e puerpério, sendo constatada em diversas práticas que ocorrem nos sistemas de saúde, tanto público quanto privado.

VI0LÊNCIA OBSTÉTRICA | Conheça as leis e direitos que protegem a gestante! | Boa Gravidez

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O que são violência obstétrica?

É o desrespeito à mu- lher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos, podendo manifestar-se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas.

Qual é o conceito de violência obstétrica?

Violência Obstétrica caracteriza-se por abusos sofridos por mulheres quando procuram serviços de saúde na hora do parto. Os maus tratos podem ocorrer como violência física ou psicológica, gerando vários traumas às mulheres.

Quais as principais causas da violência obstétrica?

Discriminação por idade, raça, classe social ou condições médicas; Más condições do sistema de saúde, como falta de recursos; Recusa na oferta de tratamentos à gestante ou ao bebê; Não informar a paciente sobre procedimentos ou desrespeitar a decisão da mesma.

Como identificar que está acontecendo uma violência obstétrica?

A médica cita alguns exemplos: Abuso físico, sexual ou verbal. Qualquer tipo de discriminação. Fazer um procedimento sem necessidade e sem o consentimento da mulher.

Qual a lei da violência obstétrica?

Foi promulgada, no último dia 28, a Lei 7.461/2024, que estabelece diretrizes para prevenir e combater a violência obstétrica no Distrito Federal.

Como pode ser evitada a violência obstétrica?

Exigir a entrada de um acompanhante no momento do parto, por ser um momento delicado a presença de uma pessoa ao lado da gestante ajuda a evitar alguns tipos de violência. A presença do acompanhante está prevista em lei e é obrigatório seja na da rede pública ou privada.

O que fazer em caso de violência obstétrica?

A denúncia pode ser feita no próprio hospital, clínica ou maternidade em que a vítima foi atendida; é possível também ligar para o disque 180, disque 136 ou para 08007019656 da Agência Nacional de Saúde Suplementar para reclamar sobre o atendimento do plano de saúde.

Quando surgiu a violência obstétrica?

O termo “violência obstétrica” surgiu na América Latina em 2000, com o sur- gimento dos movimentos sociais em de- fesa do nascimento humanizado.

Quem criou o termo violência obstétrica?

O termo “violência obstétrica”, criado pelo médico Rogelio Pérez D'Gregorio, surgiu na América Latina no ano 2000. O termo é usado para descrever situações de violações de direitos das mulheres durante a gravidez, o parto, o pós-parto e em casos de abortamento.

Pode empurrar a barriga na hora do parto?

No Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê, publicado pelo Ministério Público, Ministério da Saúde e Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), é estabelecido que “não se deve jamais empurrar a barriga da mulher para forçar a saída do bebê (manobra de Kristeller) porque isso expõe a mulher e o bebê a riscos” ( ...

Porque a manobra de Kristeller não é indicada?

Manobra de Kristeller

Estudos demonstram que a técnica, além de não ser eficiente, pode provocar danos à mãe (fratura de costelas, hematomas, hemorragias, prolapso urogenital) e ao bebê (fratura de costelas, aumento da pressão intracraniana, hemorragias, sofrimento fetal).

O que é necessário para comprovar a violência obstétrica?

O principal meio de provar a ocorrência de violência obstétrica é o prontuário médico. Nele ficam registradas todas as condutas como procedimentos realizados e medicamentos administrados ao longo do processo de parto. O partograma também é um documento importante.

Qual a importância de falar sobre a violência obstétrica?

A violência obstétrica contribui para a manutenção dos altos índices de mortalidade materna e neonatal no país.

O que é violência obstétrica artigo?

definem a violência obstétrica como violência psicológica, caracterizada por ironias, ameaça e coerção, assim como a violência física, por meio da manipulação e exposição desnecessária do corpo da mulher, dificultando e tornando desagradável o momento do parto.

Quantos casos de violência obstétrica no Brasil?

Dados da Fundação Perseu Abramo mostram que uma em cada quatro mulheres já sofreu violência obstétrica no Brasil.

O que é violência obstétrica PDF?

A violência obstétrica institucional é a apropriação do corpo da mulher por profissionais (principalmente da saúde) e/ou prestadores de serviços, onde se tem o uso abusivo de medicamentos, exclusão do direito de escolha da mulher, tratamento desumano e ainda menosprezando as decisões sobre seu corpo e sexualidade.

Qual seria a responsabilidade penal da violência obstétrica?

Cita-se como exemplo de violência obstétrica que pode gerar responsabilidade penal por lesão corporal, a prática da episiotomia, sem autorização da parturiente, sem respaldo científico, realizada sem anestesia. Outro crime que merece destaque é o crime de homicídio, previsto no artigo 121 do Código Penal.

O que deve ser feito para evitar a violência?

Sete estratégias para prevenir a violência
  1. Desenvolver relações seguras, estáveis e saudáveis entre crianças e seus pais e cuidadores;
  2. Desenvolver habilidades de vida em crianças e adolescentes;
  3. Reduzir a disponibilidade do uso danoso de álcool;
  4. Reduzir o acesso a armas, facas e pesticidas;

O que deve ser feito para minimizar a violência?

Apoiar e expandir políticas, programas e estratégias que promovam a igualdade de gênero nas normas, atitudes e comportamentos sociais e que abordem as causas profundas da violência.

Quais são as principais causas da violência?

Além da desigualdade social, outro fator de risco que lidera as causas das violências no Brasil é a política equivocada de guerra às drogas, que fomenta confrontos diversos entre facções criminais e entre estas e as forças policiais, vitimando civis e policiais, em sua maioria, jovens, pobres e negros.

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