Quais os principais componentes nutricionais que compõem a nutrição parenteral?

Perguntado por: Neuza Alexandra Pinheiro Loureiro Mendes  |  Última atualização: 1. April 2022
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A nutrição parenteral compreende uma solução ou uma emulsão composta, basicamente, por aminoácidos, lipídios, carboidratos e eletrólitos.

Qual é a principal fonte de carboidrato das soluções de nutrição parenteral?

A fonte de carboidrato utilizada na nutrição parenteral são os soros glicosados nas suas diversas concentrações. O aumento gradativo do fornecimento de carboidrato não promove somente o aumento do aporte calórico, também estimula a produção endógena de insulina.

Quais são os micronutrientes utilizados na dieta parenteral?

O sódio, o cloro, o potássio, o cálcio, o magnésio e o fosfato são os minerais necessários em quantidades acima de 200mg/dia. Esses micronutrientes são essenciais para a manutenção do balanço hídrico, da função cardíaca, da mineralização do esqueleto, da função dos sistemas nervosos, muscular e enzimático.

Como é feita a nutrição parenteral?

A nutrição parenteral é, por definição, administrada por via intravenosa. A nutrição parenteral parcial fornece somente parte das necessidades nutricionais diárias, suplementando a ingestão oral. Muitos pacientes hospitalizados recebem glicose ou soluções de aminoácidos por esse método.

Quais são os tipos de nutrição parenteral?

Existem dois tipos principais de nutrição parenteral:
  • Nutrição parenteral parcial: são administrados apenas alguns tipos de nutrientes e vitaminas através da veia;
  • Nutrição parenteral total (NPT): são administrados todos os tipos de nutrientes e vitaminas através da veia.

Aspectos da nutrição parenteral

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Qual a recomendação de carboidratos na dieta parenteral para pacientes estáveis?

Para carboidratos, deve-se administrar até 7 g/kg/dia, e lipídios até no máximo 2,5 g/kg/dia. ... Em pacientes estáveis, orienta-se 0,8 g/kg/dia de proteína e, para deficiências metabólicas, essa necessidade aumenta para até 2 g/kg/dia de proteína (4).

Quais as indicações para nutrição parenteral?

A terapia nutricional parenteral (TNP) é indicada para prevenir ou tratar a desnutrição em pacientes que não apresentam funcionamento adequado do trato gastrointestinal e que não podem receber alimentação por via oral ou enteral.

Qual a diferença entre nutrição enteral e parenteral?

Nutrição enteral: quando o paciente não consegue se alimentar por via oral (boca), a ingestão dos alimentos pode ser feita através de uma sonda (passagem naso/orogástrica) posicionada ou implantada no estômago, no jejuno ou no duodeno. ... Nutrição parenteral: é a alimentação administrada por via endovenosa.

O que é uma nutrição enteral?

A nutrição enteral é uma forma de alimentação para pacientes que não devem ou conseguem se alimentar por via oral (boca), como em casos de cirurgia da região da cabeça e do pescoço, esôfago, estômago, etc.

Quais as especificidades da nutrição enteral e parenteral?

A NE é composta por nutrientes que necessitam passar pelos processos de digestão e absorção para serem utilizados pelo organismo. Já a NP contém nutrientes prontos para serem utilizados pelo organismo, explica a nutricionista Erica Serra, do Departamento Científico da Prodiet Nutrição Clínica.

Como é feita a nutrição enteral?

Nutrição enteral é o nome que se dá a um tipo de tratamento destinado a indivíduos que não podem ou não conseguem se alimentar totalmente pela boca, a despeito de contarem com a integridade do aparelho digestivo. Assim, esses pacientes recebem a alimentação por meio de um tubo ou sonda flexível.

São contra indicações da nutrição parenteral?

Quais as contra-indicações para o uso de nutrição parenteral...
  • história de alergia a ovos ou a emulsões lipídicas intravenosas;
  • disfunção hepática importante;
  • hipertrigliceridemia, hiperlipidemia;
  • infarto agudo do miocárdio;
  • veias periféricas inadequadas;

São indicações de nutrição parenteral exceto?

3a Questão (Ref.:201503752021) Pontos: 0,1 / 0,1 (UFPB, 2015 / RESIDÊNCAI MULTIPROFISSIONAL) São indicações para terapia de nutrição parenteral, exceto: Trato gastrointestinal funcionante Obstrução intestinal Íleo paralítico prolongado Fístula enterocutânea de alto débito Síndroem do intestino curto.

Qual a recomendação de lipídios na dieta parenteral para pacientes estáveis?

De acordo com a American Heart Association (AHA), 2006, a recomendação da ingestão de lipídios totais para diminuição do risco de doença cardiovascular para a população sadia é < 30% do valor energético total (VET).

Como fazer cálculo de nutrição parenteral?

O cálculo é feito com base em "quantidade suficiente para" sendo colocados os mililitros necessários de água destilada (ou soro glicosado) para atingir aquele volume pedido. O volume é calculado a partir da soma de todos os componentes da venóclise/NPP junto com a dieta se "considerar o leite" estiver com a marca.

Como calcular macronutrientes dieta enteral?

Por exemplo: se o valor calórico total é de 1200 Kcal e a fórmula tem densidade calórica de 1,0 Kcal/ml, basta dividirmos 1200 por 1 e obter o resultado de 1200, ou seja, serão necessários 1200 ml para ofertar as 1200 calorias ao paciente.

Quando o paciente pode precisar de dieta enteral ou parenteral?

Caso o intestino esteja inapto para a dieta enteral, temos a terceira alternativa para a nutrição do paciente, utilizando a via parenteral. Saindo do processo normal de alimentação por via enteral, a dieta será administrada diretamente por meio da corrente sanguínea.

Quais as possíveis complicações da nutrição parenteral?

As complicações relacionadas ao cateter incluem infecção, oclusão, trombose da veia central, embolia pulmonar e sepse. ...

São Contra-indicações para a TNE?

As contra-indicações as mais frequentes são: disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal, obstrução mecânica do TGI, refluxo gastroesofágico intenso, íleo paralítico, hemorragia gastrintestinal severa, vômitos e diarreia severa, fístula do TGI de alto débito (>500 mL/dia), enterocolite severa, ...

Quais são as vias de acesso da nutrição enteral?

A nutrição enteral é administrada ao paciente por meio de uma sonda, que é um tubo fino, macio e flexível, posicionada via nasal/oral ou implantada no estômago, duodeno ou jejuno. O entupimento da sonda pode ter como possíveis causas a lavagem inadequada e medicamentos aderidos à sonda.

Quais são as vias de administração na terapia nutricional enteral?

O suporte nutricional enteral pode ser ofertado por sondas introduzidas pela via nasogástrica, nasoduodenal ou nasojejunal, para terapia em curto prazo (três a quatro semanas), ou, então, por procedimentos cirúrgicos – gastrostomia ou jejunostomia, como a endoscopia percutânea, para alimentação em longo prazo (período ...

Como é a alimentação por sonda?

Fazer refeições por meio de sonda, é o ato de usar um tubo fino — que é inserida no nariz ou outras vias, levando o alimento ao estômago. Dessa forma, a sonda se torna uma condutora dos nutrientes que o paciente necessita.

Quais as vantagens da nutrição enteral sobre a parenteral?

Pacientes que receberam nutrição enteral apresentaram menor taxa de complicações pós-operatórias e menor tempo de internação hospitalar, enquanto pacientes que receberam nutrição parenteral apresentaram menor incidência de efeitos adversos da terapia.

Quais os cuidados de enfermagem na nutrição enteral e parenteral?

Quais cuidados devem ser tomados?
  1. Avaliar os indicadores de risco. ...
  2. Realizar uma avaliação em nutrição. ...
  3. Controlar a aceitação do método. ...
  4. Observar e prevenir complicações. ...
  5. Manter a funcionalidade do cateter.

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