Por que o autismo não é uma doença?

Perguntado por: Micael Afonso Araújo Mota  |  Última atualização: 3. März 2022
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Diferente do que pensa o senso comum, o Transtorno de Espectro Autista (TEA) não é uma doença. Como o próprio nome sugere, não há só um, mas vários subtipos do transtorno, devido aos diferentes níveis de comprometimento, sendo preciso utilizar o termo “espectro” para abranger todos eles.

Por que o autismo não é considerado uma uma doença?

Pelo fato de não existir uma cura para o autismo, o TEA não é considerado doença. O que também faz com que ele não seja considerado uma doença mental. Ao contrário disso, o autismo é um transtorno ou uma condição e pessoas com autismo não precisam ser curadas.

Por que autismo não tem cura?

O TEA é um transtorno do Neurodesenvolvimento. Isto significa que a criança já se desenvolve, no útero materno, com um cérebro estruturado e organizado de maneira diferente, o que acarretará as diferenças e dificuldades que observamos ao longo de seu desenvolvimento.

Quando o autismo foi considerado uma doença?

O autismo foi reconhecido como um transtorno de desenvolvimento e incorporado ao DSM em 1980 como um distúrbio que afetava múltiplas áreas de funcionamento do cérebro. E, apenas em 1993, que a síndrome foi adicionada à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde.

O que é autismo é uma doença?

O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.

Dúvidas - Qual a Diferença Entre Doença e Transtorno?

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O que é uma pessoa com autismo?

O autismo é uma síndrome que causa alterações na capacidade de comunicação, interação social e comportamento, o que provoca sinais e sintomas como dificuldades na fala, bloqueios na forma de expressar ideias e sentimentos, assim como comportamentos incomuns, como não gostar de interagir, ficar agitado ou repetir ...

Quais são os sintomas do autismo?

Quais são os sintomas de autismo?
  1. Dificuldade de comunicação. Desde o início, a criança não aprende a se comunicar como as demais. ...
  2. Dificuldade de sociabilização. ...
  3. Dificuldade no uso da imaginação. ...
  4. Comportamentos repetitivos. ...
  5. Sentidos sensíveis. ...
  6. Necessidade de rotina.

Como o autismo foi descoberto?

Ao que tudo indica, uma das primeiras e mais importantes menções as características do autismo teria vindo dos estudos do psiquiatra austríaco, Leo Kanner, quando este observava crianças exibindo comportamentos atípicos com relação à necessidade, capacidade e procura por relações sociais comuns.

Quando o termo autismo foi usado pela primeira vez?

Autismo, do grego autós, significa “de si mesmo”. Esse termo foi empregado pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Eugene Bleuler em 1911.

Como o autismo era visto antigamente?

Até os anos 1980, não havia um "espectro do autismo": o distúrbio era definido por características bem rígidas e era tido como raro. Por causa disso, até então, muitas famílias tinham que levar seus filhos a nove ou dez especialistas até conseguirem um diagnóstico de autismo.

É possível curar autismo?

O autismo não tem cura, mas é tratado por meio do acompanhamento de diversos especialistas, como psicoterapeutas e fonoaudiólogos, em um processo que costuma ser árduo para o paciente e familiares.

É possível reverter o autismo?

Verdade. Não há cura para o autismo, mas as atuais formas de tratamento evidenciam a possibilidade de bom prognóstico.

Quantos anos vive um autismo?

Além disso, os estudos apontam que a idade média com que uma pessoa diagnosticada com autismo morre é de apenas 36 anos, sendo que para a população em geral a expectativa de vida ultrapassa os 70 anos. Ou seja, pessoas com autismo vivem, em média, metade do tempo que a população em geral.

Como pode ser classificado o autismo?

Em linhas gerais, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) pode ser classificado conforme o grau de dependência e/ou necessidade de suporte, podendo ser considerado: autismo leve, moderado ou severo.

Qual a origem da palavra autismo?

A palavra grega “autós” significou que o auto e a palavra “autismo” estiveram usados por Bleuler para significar a auto-admiração mórbido e a retirada dentro do auto. Os pioneiros na pesquisa no autismo eram Hans Asperger e Leão Kanner. Estavam trabalhando separada nos anos 40.

Quem utilizou o termo psicopatia autista?

Em 1944, Asperger descreveu em seu estudo intitulado "psicopatia autista na infância" quatro crianças que no dia a dia demonstravam dificuldade para se socializar. Embora a inteligência de cada um era normal, não tinham habilidade de entender a comunicação não-verbal, nem demonstrar empatia com os seus pares.

Quando foi descoberto o primeiro caso de autismo no Brasil?

Durante a década de 1940, quando o trabalho do psiquiatra Leo Kanner inseriu o autismo enquanto diagnóstico independente, o Brasil já contava com uma influência significativa da psicanálise no atendimento infantil.

Quem carrega o gene do autismo?

Pesquisadores do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, descobriram que mutações no DNA mitocondrial, parte das células responsável produzir energia e cujo código genético é herdado exclusivamente da mãe, podem contribuir para um maior risco de desenvolver o transtorno.

Como saber se você tem autismo?

Geralmente os autistas não ficam à vontade com demonstrações de carinho, mesmo com aqueles de quem são próximas, podem evitar beijos, abraços ou toque. Tem dificuldade em compreender coisas abstratas como por exemplo: sensações, intuições, ideologias, etc. Parecem encarar a vida de forma muito prática e objetiva.

Quem tem autismo é inteligente?

Com frequência, os autistas com grau leve são muito inteligentes, somente são sensíveis a mudanças súbitas, o que faz com que possam ter uma vida bem próxima da normalidade. Alguns podem viver anos sem receber o diagnóstico, e não raro, são confundidos com pessoas que são apenas muito tímidas.

O que pode causar o autismo na gravidez?

Segundo Dr. Marcelo Masruha, neurologista especializado em neurologia infantil, “existe uma hipótese de que níveis mais baixos de vitamina D durante a gestação e nos primeiros anos de vida possa estar envolvida na causa de alguns casos de autismo”.

Quem tem autismo tem uma vida normal?

Ele compromete significativamente a capacidade de interação social e comunicação do paciente, o que traz dificuldades em todas as fases da vida. Mesmo assim, um adulto autista pode levar uma vida independente, desde que inicie cedo o tratamento adequado e se mantenha assim sempre.

Quando o autismo piora?

Sim, principalmente ao enfrentar situações de maior estresse - o que normalmente ocasiona uma piora nos sintomas. Neste caso, essa piora pode ser momentânea. É importante ter um acompanhamento psicoterápico.

Como vive uma pessoa com autismo leve?

Muitas pessoas utilizam o termo autismo leve , para se referir a pessoas que se enquadram no Transtorno do Espectro do Autismo, mas têm capacidade de realizar atividades diárias, manter uma conversa normalmente, ler e escrever, além de outras atividades. Mas é importante frisar que autismo leve não existe.

Como acabar com autismo?

Assim, algumas estratégias importantes para o tratamento do autismo, seja em casos leves ou graves, incluem:
  1. Remédios. ...
  2. Alimentação. ...
  3. Fonoaudiologia. ...
  4. Musicoterapia. ...
  5. Psicoterapia. ...
  6. Terapia ocupacional. ...
  7. Psicomotricidade. ...
  8. Equoterapia.

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