O que é substituição processual no novo CPC?

Perguntado por: Constança Araújo Moura  |  Última atualização: 12. März 2022
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A substituição processual é fenômeno através do qual alguém, devidamente autorizado por lei, pede como autor ou réu, em nome próprio, por direito alheio, estando o titular desse direito ausente da relação processual como parte.

Quando se dá a substituição processual?

A substituição processual ocorre quando alguém, autorizado por lei, age em nome próprio na defesa de direito e interesse alheio. Ex: Ministério Público ao defender deficientes físicos.

O que se entende por substituição processual?

A substituição processual é o direito de postulação como parte na defesa de interesse alheio. A autorização da lei para o substituto agir independe da concordância do substituído. Isso não significa que o substituído não possa ele próprio defender diretamente o seu direito, ingressando na relação jurídica processual.

O que é substituição processual e representação processual?

Representação processual significa estar alguém em juízo no lugar do autor ou do réu, não na qualidade de parte, mas sim, de representante delas, enquanto que a substituição processual é a ocupação de um dos pólos da demanda, na qualidade de autor ou de réu, no processo em que o substituto não é o titular do direito ...

O que é substituição das partes?

Substituição de Parte

Como seu próprio nome diz, dá-se quando uma parte substitui a outra dentro de um processo. Pode ocorrer intervivos, ou seja, entre vivos, e facultativamente ou por Causa mortis, que ocorre quando uma das partes de um processo morre e seus direitos são passados aos herdeiros.

NOVO CPC - PARTES PROCESSUAIS - SUBSTITUIÇÃO E SUCESSÃO PROCESSUAL

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É possível a substituição das partes?

Assim, existem duas maneiras de as partes serem substituídas em um processo. A nova Lei trata da substituição de partes e procuradores entre os artigos 108 e 112. Estipulando que a sucessão de partes pode ocorrer por ato causa mortis ou inter vivos. ... Assim, o processo, neste caso, será extinto sem resolução de mérito.

Em quais hipóteses é possível haver a substituição das partes no processo?

Em doutrina, dá-se o nome de substituição processual. Refere-se à faculdade excepcional, pois somente nos casos expressamente autorizados em lei e possível a substituição processual. Uma dessas hipóteses ocorre quando a parte, na pendência do processo, aliena coisa litigiosa ou cede o direito pleiteado em juízo.

Quem exerce a substituição processual no processo do trabalho?

A substituição processual no processo do trabalho é exercida por intermédio dos sindicatos, na defesa dos interesses da categoria, na forma do art. 8, III da CRFB/88: Art.

O que é substituição processual no processo do trabalho?

Já a substituição processual é a defesa de um direito alheio em nome próprio. Sua principal característica é a "separação entre o titular do direito subjetivo e o exercício da ação judicial." Ou seja, a parte processual é diversa da que possui o direito lesionado. O art.

Qual a capacidade exigida pela lei trabalhista para ser parte no processo existe representação e substituição?

Assim, a princípio, aquele que tem capacidade de ser parte também terá capacidade processual (LEITE, 2015). Na seara laboral, a capacidade plena dos empregados dá-se aos 18 anos. A partir deste momento poderá demandar e ser demandado na Justiça do Trabalho, sendo-lhe lícito, também, constituir advogado (LEITE, 2014a).

Quem pode ser sucessor processual?

Os parentes consanguíneos de 2º grau têm legitimidade para se habilitarem como sucessores, quando não houver descendentes, ascendentes ou cônjuge do falecido79.. Art. 689. Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo.

Quais as hipóteses de substituição processual na Justiça do Trabalho?

Outra hipótese de substituição processual exclusiva é possibilidade de alienação de coisa litigiosa. Existindo a alienação, a ação continua entre as partes originárias, conforme exsurge da leitura do artigo 42 do CPC[7].

Qual a diferença entre legitimidade extraordinária é substituição processual?

A legitimidade extraordinária é também denominada substituição, já que ocorre em casos excepcionais, que decorrem de lei expressa ou do sistema jurídico, em que admite-se que alguém vá a juízo, em nome próprio, para defender interesses alheios.

Quais são as hipóteses de substituição do advogado?

Desse modo, à luz da legislação atual, ocorre a substituição processual quando alguém está pela lei legitimado para, em nome próprio e no interesse próprio, defender em juízo direito alheio, havendo legitimação extraordinária.

Quem deverá ingressar como substituto processual do falecido?

O substituto processual age em nome próprio defendendo interesse alheio. ... No entanto, nos termos da legislação processual civil em vigor (artigo 43), ocorrendo o falecimento de qualquer das partes do processo judicial, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, in verbis: “Art. 43.

O que é a alteração da sucessão processual Cite um exemplo?

Art. 108: Substituição x sucessão processual. ... A sucessão se baseia na ideia de que o direito processual permanece intacto mesmo havendo mudança do direito material. Logo, na obtenção de coisa litigiosa ou na contratação de novo advogado, por exemplo, não há alteração da legitimidade das partes.

O que é substituição processual do trabalhador pelo sindicato?

O sindicato pode vir a juízo, na defesa de direitos dos trabalhadores ou da categoria que representa, na qualidade de representante processual ou de substituto processual. Quando age em nome alheio, na defesa de interesses e direitos de outrem, atua como representante processual.

É cabível a substituição processual de um ou mais empregados da mesma empresa pelo sindicato representativo da categoria profissional?

Sindicato pode atuar como substituto processual de apenas um trabalhador, julga 1ª Câmara. Os sindicatos de trabalhadores têm legitimidade para atuar como substituto processual de um único filiado e postular, em seu nome, qualquer direito individual da categoria.

Em que situações o sindicato pode figurar como substituto processual de trabalhadores?

Ao interpretar o artigo 8º, inciso III, da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a legitimidade extraordinária conferida aos sindicatos é ampla para atuar como substituto processual nas ações em que defendem direitos e interesses coletivos ou individuais dos trabalhadores ...

Quem são os legitimados para autoria nas ações trabalhistas?

Legitimidade Ativa: Aquele que propõe a ação: o autor, o reclamante. Legitimidade Passiva: Aquele que responde à pretensão do outro. É o réu, o reclamado. ... Exemplo: o José ajuiza uma Reclamação Trabalhista, em que ele é autor e defende direitos que são devidos a ele mesmo.

Quem pode representar o reclamante na Justiça do Trabalho?

Segundo ensinamentos de Carlos Henrique Bezerra Leite, se por doença ou qualquer outro motivo relevante, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão ou pelo seu sindicato (artigo 843, 2º, da CLT).

Quem pode ser procurador no processo do Trabalho?

Embasamento Geral. Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. §1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.

Quais são as espécies de intervenção de terceiros?

A partir do CPC, podemos elencar como modalidades de intervenção de terceiros: a assistência, a denunciação da lide, o chamamento ao processo, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, e o amicus curiae.

É possível que ocorra a sucessão processual no polo ativo do processo de execução?

Enfim, para que tenha lugar a sucessão processual (inter vivos) no pólo ativo há que se verificar dois requisitos, sendo o primeiro admissibilidade da lei (material), conforme o CPC 41, e o segundo o consentimento da parte contrária, de acordo com o CPC 42, § 1º8. Janeiro: Forense.

Como fazer a sucessão processual?

O texto do art. 110 do CPC é claro: "[o]correndo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º". Portanto, a sucessão se dá pelo espólio ou pelos sucessores.

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