O que é o prazo próprio?

Perguntado por: Filipa Iris de Monteiro  |  Última atualização: 12. Juni 2025
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II, pág. 71). A norma processual se ocupa com os chamados prazos próprios, aqueles destinados às partes. No processo civil, os prazos impostos aos juízes e seus auxiliares são denominados impróprios, pois, descumpridos, trarão conseqüências de natureza disciplinar e não processual.

O que é prazo próprio?

Próprios são os prazos destinados à prática dos atos processuais pelas partes. Esses, uma vez não observados, ensejam a perda da faculdade de praticar o ato, incidindo o ônus respectivo (preclusão temporal). Impróprios, a seu turno, são os prazos atinentes aos atos praticados pelo juiz.

Quais são os tipos de prazos?

1) Legais: quando são fixados em lei; 2) Judiciais: quando são fixados por critérios do juiz; 3) Convencionais: são aqueles prazos estabelecidos pelas partes, em comum acordo.

O que é prazo impróprio no processo penal?

Impróprio é o prazo imposto aos juízes e seus auxilia- res, pois, decumprido, trará conseqüências de natureza disciplinar, e, portanto, não processual. O órgão do Ministério Público, por ser parte e órgão do Estado, sofrerá as duas san'ções(art. 801") ("Elemen- tos de Direito Processual Penal", Forense, vol.

Como funciona o prazo comum?

Como funciona o prazo comum? Prazos legais são aqueles fixados em lei e os prazos judiciais são determinados pelo juiz, já os prazos convencionais, são aqueles que podem ser acordados entre as partes de comum acordo. Quanto às consequências, os prazos processuais dividem-se em próprios e impróprios.

AGU Explica - Prazos próprio e impróprio

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Quais são os prazos próprios?

Os prazos próprios são aqueles praticados pelas partes, em que, se o ato processual não for satisfeito dentro do lapso temporal a parte cai em preclusão, prejudicando o processo. Os prazos impróprios são aqueles praticados pelo Juíz, que apesar de não cumprido no lapso temporal, não gera nenhum efeito ao processo.

Qual a diferença entre prazo próprio é impróprio?

II, pág. 71). A norma processual se ocupa com os chamados prazos próprios, aqueles destinados às partes. No processo civil, os prazos impostos aos juízes e seus auxiliares são denominados impróprios, pois, descumpridos, trarão conseqüências de natureza disciplinar e não processual.

Quem tem prazo impróprio?

Impróprios: prazos que devem ser observados pelo Juízo, e que não apresentam consequências processuais em caso de descumprimento, como os prazos para proferir decisões interlocutórias ou sentenças.

O que é o prazo dilatório?

Diz-se dilatório o prazo que difere ou adia para certo momento a possibilidade de realização de um ato ou o início da contagem de um outro prazo (n.º 1 e 2 do artigo 139.º do Código de Processo Civil - CPC). Neste caso último, o efeito do prazo dilatório é alargar o outro prazo.

Quais prazos não são Preclusivos?

O prazo para manifestação sobre a defesa e documentos não é preclusivo. O princípio da simplicidade que rege o Direito Processual do Trabalho, em conjunto com o da instrumentalidade das formas, impõe seja priorizada a solução da lide, em seu mérito, em detrimento das formas, desde que as partes não sofram prejuízo.

O que é prazo impróprio?

O que é Prazo Impróprio? Primeiramente, o prazo impróprio é o tipo de prazo que deve ser seguido pelo Juiz, assim, caso ele perca o e período de tempo e não cumpra o determinado, o descumprimento não irá gerar nenhum efeito ao processo.

Quais os 3 tipos de preclusão?

PRECLUSÃO TEMPORAL, CONSUMATIVA E LÓGICA. A preclusão temporal ocorre com o decurso do prazo assinalado para a prática do ato processual. Opera-se a preclusão consumativa com a prática do ato processual, que não pode ser repetida.

Como se dá a contagem do prazo na justiça comum?

A regra de como contar prazo processual está elencada entre os artigos 218 a 235 do Novo CPC: a contagem é feita em dias úteis, excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento, salvo disposição em contrário. Os prazos ficam suspensos entre 20/12 e 20/01.

Quais são os tipos de prazos processuais?

Qual artigo do CPC fala dos prazos processuais? Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.

Quais os prazos do juiz?

O juiz proferirá: I – os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; II – as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; III – as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.

Quando o juiz não fixa prazo qual é o prazo?

5. Quando o juiz não fixa o prazo, qual é o prazo ideal? Conforme o artigo 218, § 3º do CPC, quando não há previsão legal ou o juiz não tenha definido alguma data limite, o prazo para praticar algum ato processual será de 5 dias úteis. Os prazos processuais precisam ser considerados sempre!

O que é um prazo preclusivo?

A preclusão é quando alguém perde a chance de tomar alguma ação em um processo judicial. Isso pode acontecer se a pessoa perder o prazo para se manifestar, se algo que ela fez não for compatível com o processo, ou se a mesma ação já tiver sido realizada antes.

Quais são os prazos peremptórios?

Prazos peremptórios são aqueles que não podem ser alterados, ou seja, possuem obrigatoriedade de cumprimento e são determinados por lei. Sua função é, então, regular o tempo em que as ações judiciais devem ocorrer.

Quais são os prazos preclusivos?

Com a promulgação do novo Código de Processo Civil, a preclusão temporal dos recursos opera-se após transcorridos 15 dias úteis contados do primeiro dia útil após a intimação. Ou seja, o prazo de preclusão para os recursos cíveis é de 15 dias.

O que é prazo peremptório e dilatório?

Diferença entre prazo peremptório e prazo dilatório? Enquanto o prazo peremptório não pode ser alterado pela liberalidade das partes, o prazo dilatório pode ser reduzido ou ampliado mediante vontade das partes ou do juiz. Essa é a diferença entre os institutos.

O que diz o artigo 218 do CPC?

(ARTS.

§4º do art. 218 do novo CPC: “Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. ”

O que é prazo impróprio no processo civil?

Consequências processuais

Uma vez que esses prazos não sejam observados ocorre a preclusão, conforme disposto no artigo 223 do CPC/15. São chamados de prazos impróprios aqueles atinentes aos atos praticados pelo juiz que, em caso de fluência do prazo sem a prática do ato, não geram quaisquer consequências ao processo.

O que é dies a quo?

Dies a quo: dia inicial da contagem de um prazo.

O que significa dies a quo e dies ad quem?

Um exame de arrazoados, sentenças, acórdãos, ou mesmo livros, leva-nos a afirmar que a praxe forense parece admitir as expressões a quo e ad quem, para significar, respectivamente, "do qual" e "para o qual", "de onde se recorre" e "para onde se recorre".

Quais entes tem prazo em dobro?

A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

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