O que é ilegitimidade passiva doutrina?
Perguntado por: Manuel Eduardo Moura | Última atualização: 5. April 2022Pontuação: 4.5/5 (41 avaliações)
Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
O que é a ilegitimidade passiva?
Ilegitimidade passiva: quando a pessoa processada não foi quem deu prejuízo ou não é quem está desrespeitando o direito do autor da ação, é entendido que ela tem ilegitimidade passiva. Tendo a pessoa processada ilegitimidade passiva, ela não pode ser processada por aquele motivo.
O que é legitimidade passiva CPC?
Possui legitimidade passiva aquele que pode assumir o polo passivo do processo, ser réu.
Quem alega ilegitimidade passiva deve indicar?
(1) Ainda em relação à alegação, na contestação, de ilegitimidade passiva, discutida já no art. 338, Novo CPC, o réu deverá indicar aquele que deve figurar no polo passivo da demanda quando tiver conhecimento de quem o seja. Caso não o indique, embora tenha conhecimento, então, poderá arcar com as despesas processuais.
O que é ilegitimidade passiva ad causam?
A legitimidade ad causam é uma condição da ação (sua ausência acarreta em extinção do processo sem resolução de mérito) e consiste na titularidade ativa ou passiva de um direito subjetivo que pode ser buscado em juízo. Ou seja, é a detenção do direito material conferido pela lei ou do dever material conferido pela lei.
AGU Explica - Ilegitimidade Ativa e Passiva
O que caracteriza legitimidade ad causam?
Em regra, as pessoas só podem ir a juízo, na condição de partes, para postular direitos que alegam ser próprios, e não alheios. Tal legitimidade é chamada de “ad causam” ou ordinária.
Quando posso alegar ilegitimidade passiva?
339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
Como provar legitimidade passiva?
Em relação à legitimidade passiva, se o sujeito passivo da relação jurídica material deduzida em juízo, coincide com o sujeito passivo da relação jurídica processual, configurada está a legitimidade passiva ordinária para o pedido, restando inviável a extinção deste.
Quem deve figurar no polo passivo da ação?
Polo passivo é o réu ou requerido, aquele contra o qual se abre um processo. Uma ação judicial constitui-se de três elementos identificadores: as partes, o pedido e a causa de pedir. O autor e réu são as partes processuais e formam, respectivamente, os polos ativo e passivo da ação.
Como deve o réu alegar a ilegitimidade e a falta de interesse de agir?
Assevera-se que a alegação de ilegitimidade deverá ser acompanhada da indicação correta do novo réu, sujeito passivo da lide, sempre que disso tiver conhecimento, se não o fizer, pode-se arcar com as despesas processuais e prejuízos que decorrerem especificamente da falta de indicação, de tal sorte que, embora conclui- ...
Quem são os legitimados passivos?
É legitimado passivo para a execução o devedor, assim reconhecido no título executivo. A referência a devedor abrange tanto o principal quanto o garante, fiador ou avalista, desde que assim tenha sido reconhecido no título executivo. A legitimidade para a execução pode ser ainda ordinária ou extraordinária.
Quais os tipos de legitimidade passiva?
A legitimidade passiva é a do réu, quem está no lado oposto da demanda, no processo trabalhista, geralmente é o empregador. ... Pode ser solidária ou subsidiária, quando há duas ou mais pessoas no pólo passivo da demanda. 2.1 Legitimidade ordinária.
O que é legitimidade das partes no processo civil?
Legitimidade ordinária - Novo CPC (Lei nº 13.105/15)
A legitimidade de parte é uma das condições da ação. Via de regra, ninguém pode ir a juízo, em nome próprio, para defender direito alheio, sob pena de carência da ação por ilegitimidade de parte.
O que é ilegitimidade passiva trabalhista?
ILEGITIMIDADE PASSIVA DA RECLAMADA. A existência ou não de vínculo de emprego com a reclamada não afasta a sua legitimidade passiva para a lide, quando a condenação, segundo o reclamante, decorreria da existência do grupo econômico.
O que é ilegitimidade de parte?
A ilegitimidade das partes é citada no Código de Processo Penal brasileiro (lei nº 3869/41) como uma causa de nulidade e como uma das formas de exceção que podem ser opostas a um processo, assim como a suspeição do juiz, da que falaremos posteriormente.
O que é ilegitimidade processual?
O direito de ação, visto como incondicionado, logra por promover a rejeição da figura das condições da ação. Dentre estas, localiza-se a ilegitimidade processual. Para essa corrente, o termo “carência de ação” inexiste, posto que todo provimento jurisdicional incorpora, em sua essência, uma sentença de mérito[4].
Quem deve constar no polo passivo da ação de usucapião?
CPC, art. 942. - Possui legitimidade para figurar no pólo passivo da ação de usucapião aquele em cujo nome estiver registrado o imóvel usucapiendo.
Quem pode figurar no polo ativo da demanda?
1. A pessoa jurídica detém legitimidade para figurar no polo ativo da demanda, precipuamente quando comprovado o interesse jurídico-comercial em serem prestadas contas relativas à administração dos bens de seu acervo patrimonial.
O que é inclusão no polo passivo da ação?
Correta a inclusão de empresa no polo passivo da execução quando reconhecida a existência de grupo econômico entre esta e a devedora principal, fato que sequer foi impugnado pela terceira embargada nas razões de embargos de terceiro.
Como alterar o polo passivo da demanda?
Ocorre litisconsórcio passivo necessário apenas quando, por disposição de lei ou por força da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes, nos termos do art. 47 , CPC . Não se pode alterar o pólo passivo da demanda depois da citação de um dos réus.
Como fazer a retificação do polo passivo?
Acolhida a ilegitimidade passiva do réu, é possível a retificação do polo passivo, mormente ante a inexistência de prejuízo às partes, não sendo cabível a extinção da ação, sob pena de se prestigiar o formalismo exacerbado em detrimento do princípio da primazia do julgamento do mérito.
Pode a ilegitimidade ser reconhecida de ofício?
1. As questões de ordem pública, no caso a ilegitimidade das partes, podem ser alegadas em qualquer tempo e grau de jurisdição ordinária, podendo ser, até mesmo, conhecidas de ofício pelo juiz, o que afasta as teses de julgamento ultra petita e reformatio in pejus, levantadas pelos recorrentes.
Até quando pode alterar o polo passivo?
O art. 338 do novo CPC tem um espectro bem mais amplo, ou seja, em qualquer hipótese de ilegitimidade passiva poderá ocorrer a retificação do polo passivo. Caso o autor opte por fazer a dita alteração, poderá assim proceder em até 15 dias.
Até quando posso incluir polo passivo?
A norma contida no artigo 264 do Código de Processo Civil /1973, admite a possibilidade de emenda da inicial, inclusive para inclusão de partes no polo passivo, até o momento de saneamento do processo,... sentido de manter os requeridos no pólo passivo da ação (fls.
Quando arguir ilegitimidade ativa?
ARGUIÇÃO DE ILEGITIMIDADE ATIVA. Tem legitimidade ativa a mãe que busca a internação do filho maior e capaz, visando a resguardar a integridade do filho. INTERESSE PROCESSUAL. Inexiste obrigatoriedade legal quanto ao esgotamento da via administrativa para a postulação via judicial.
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