O que a mononucleose pode causar?
Perguntado por: Nicole Cláudia Martins de Barbosa | Última atualização: 10. August 2024Pontuação: 4.5/5 (74 avaliações)
A mononucleose pode causar diversas complicações, como anemia hemolítica e pancitopenia, cânceres nasofaríngeo e gástrico, linfoma Burkitt e linfoma Hodgkin, encefalites, meningites e condições neurológicas.
Quais são as sequelas da mononucleose?
Aumento do tamanho do baço – em casos raros, pode causar ruptura desse órgão. Inflamação do fígado (hepatite). Complicações hematológicas, como diminuição das plaquetas ou anemia hemolítica. Complicações neurológicas, como encefalite, meningite e Síndrome de Guillain-Barré.
O que acontece se não tratar mononucleose?
Eles podem infectar outras pessoas durante a eliminação do vírus, o que não causa sintomas. Ainda que raramente, o VEB contribui para o aparecimento de vários tipos de câncer, como o linfoma de Burkitt e alguns cânceres do nariz e da garganta (câncer nasofaríngeo).
Quanto tempo o vírus da mononucleose fica no corpo?
A mononucleose infecciosa é normalmente autolimitada. A duração da doença varia; a fase aguda dura cerca de 2 semanas. Em geral, 20% dos pacientes podem voltar à escola ou ao trabalho em 1 semana e 50%, em 2 semanas. Fadiga pode persistir por várias semanas ou, em até 10% dos casos, por meses.
Como a mononucleose afeta o fígado?
O acometimento hepático em pacientes com infecção pelo EBV é comum, com 80-90% dos casos evidenciando elevação das transaminases em cerca de 2-3 vezes. O aumento das enzimas hepáticas inicia na primeira semana da doença, alcança pico máximo na segunda semana e retorna para níveis normais em até 6 semanas3,5.
Epstein-Barr; entenda vírus causador da “doença do beijo”. Mononucleose infecciosa
Quem teve mononucleose pode ter linfoma?
Os principais fatores de risco para o linfoma de Hodgkin são: Infecção pelo vírus Epstein-Barr. O risco de desenvolver a doença de Hodgkin para pessoas que tiveram mononucleose infecciosa parece ser algumas vezes maior do que para pessoas que não tiveram a doença, embora o risco total ainda seja muito pequeno.
O que a mononucleose altera no hemograma?
No hemograma do paciente encontra-se, geralmente, leucocitose com predomínio linfocítico e presença de linfócitos atípicos, que apresentam maior dimensão, núcleos lobulados e excêntricos, citoplasma abundante, vacuolizado e basófilo e indentações na membrana celular.
É possível ter mononucleose mais de uma vez?
Entretanto, é impossível adquirir mononucleose mais de uma vez no decorrer da vida, já que, depois de contaminado, o corpo produz anticorpos específicos para se defender da doença, assim como acontece no caso da catapora. Mas cuidado: o organismo combate o vírus, que pode permanecer inativo no corpo por muito tempo.
O que pode ser confundido com mononucleose?
Os sintomas da mononucleose podem ser confundidos com o de outras infecções virais, como uma gripe ou um “resfriado forte”. Por isso, é importante consultar um médico conforme o aparecimento dos sintomas.
O que é bom para curar mononucleose?
De acordo com o Ministério da Saúde, não existe tratamento específico para mononucleose, e o maior problema é que, mesmo sem sintomas, uma pessoa infectada pode transmitir a doença até um ano após a infecção. No entanto, analgésicos e antitérmicos podem ser utilizados para amenizar os sintomas em alguns casos.
Qual antibiótico para mononucleose?
TRATAMENTO. Drauzio – No existe nenhum medicamento específico que possa ser usado contra a mononucleose, uma doença provocada pelo vírus Epstein-Barr. Digamos que você receba um paciente com garganta inflamada, febre e que esteja, inadvertidamente, tomando antibiótico.
É possível pegar mononucleose sem beijar?
Além do beijo, é possível ser exposto ao vírus por meio de tosse e espirro de pessoas infectadas, ou também pelo compartilhamento de copos e talheres.
Qual o exame que detecta a mononucleose?
O hemograma pode acusar linfocitose (aumento dos linfócitos), além da presença de atipias linfocitárias. Aumento das enzimas hepáticas também pode ser observado. Um exame de sangue específico chamado de sorologia para EBV/mononucleose pode dar o diagnóstico definitivo da doença.
Como saber se vc tem mononucleose?
- presença de placas esbranquiçadas na boca, língua e/ou na garganta;
- dor de cabeça constante;
- febre alta acima de 38ºC;
- dor de garganta;
- cansaço excessivo;
- mal-estar geral;
- aparecimento de ínguas no pescoço;
- tosse;
O que é Epstein-Barr tem cura?
Epstein- Barr tem cura? A infectologista explica que o Epstein-Barr causa uma doença autolimitada, ou seja, se resolve naturalmente e gera imunidade. “A maioria das pessoas com mononucleose precisa apenas de tratamentos para os sintomas, como uso de antitérmicos e anti-inflamatórios.
O que significa Epstein-Barr positivo?
Se o resultado for positivo para anticorpo IgM anti-VCA, então é provável que o paciente tenha infecção pelo EBV e pode estar no início do curso da doença. Se também apresentar sintomas associados a mono, é mais provável que ele seja diagnosticado com esta doença, mesmo se o monoteste for negativo.
Como saber se tenho o vírus Epstein-Barr?
- Fadiga.
- Febre.
- Dor de garganta.
- Aparecimento de gânglios no pescoço.
- Falta de apetite.
- Irritação na pele - exantema.
- Dor de cabeça.
- Amigdalite.
Como diferenciar mononucleose de amigdalite bacteriana?
Quando as queixas são apenas febre e dor de garganta, a mononucleose infecciosa pode ser confundida com uma amigdalite bacteriana. No entanto, os antibióticos que se usam para tratar a amigdalite bacteriana não têm qualquer efeito na mononucleose infecciosa, que é provocada por um vírus.
Quais são as alterações laboratoriais encontradas na mononucleose infecciosa?
Quais são as alterações laboratoriais encontradas na mononucleose infecciosa? Presença de linfocitose (mais de 50%) com alterações atípicas em grande número (mais de 10%, frequentemente ultrapassando 20%, de linfócitos atípicos no sangue periférico). Trombocitopenia leva (50.000 a 100.000 plaquetas/mm3).
O que quer dizer Epstein-barr IgG reagente?
Trata-se de infecção viral extremamente comum e a IgG aparece duas ou três semanas após a infecção primária, mas os níveis podem cair gradualmente no decorrer de alguns meses. A Imunoglobulina igG Indica exposição passada ao vírus EBV.
Quanto tempo o IgM fica positivo na mononucleose?
Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção.
Quando o número de linfócitos é preocupante?
Geralmente, quando o número de linfócitos fica acima dos 3.900 ou acima do indicador máximo adotado pelo laboratório onde o exame de sangue foi feito, o paciente entra em um quadro chamado pelos médicos de linfocitose.
O que é linfocitose e câncer?
Linfocitose é o aumento relativo ou absoluto do número de linfócitos no sangue. Pode ser uma resposta normal do corpo a estímulos externos, com as infecções virais ou processos alérgicos. Ela não "leva ao câncer". Uma recomendação: não use a palavra "câncer" sem especificar o tipo de câncer.
Quem transmite mononucleose?
A mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr e o principal veículo de transmissão é a saliva. A mononucleose infecciosa, mais conhecida como doença do beijo, é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitida principalmente pela saliva.
Onde os linfomas atacam?
O LNH pode atingir linfonodos e órgãos extranodais (quando se desenvolve fora do sistema linfático), sendo os locais mais frequentes a medula óssea, trato gastrointestinal, nasofaringe, pele, fígado, ossos, tireoide, sistema nervoso central, pulmão e mama.
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