É possível a intervenção de terceiros na ADI?

Perguntado por: Nuno Valentim Faria Jesus  |  Última atualização: 13. März 2022
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Nele, a legislação expressamente proíbe a intervenção de terceiros em processo de ação direta de inconstitucionalidade. Trata-se de vedação compreensível, já que tais processos são normalmente conhecidos como processos objetivos, nos quais prepondera a defesa abstrata da própria Constituição.

É permitido amicus curiae na ADI?

entendemos perfeitamente possível a aplicação, por analogia, da regra que admite o amicus curiae na ADI (art. 7°., parágrafo 2°., da Lei 9.868/99) para a ADC, sendo portanto admissível, com ressalvas a figura do amicus curiae na ação declaratória de constitucionalidade” (LENZA; Pedro, 2008, p.

É possível a intervenção de terceiros em sede de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal?

Em sede de ação direta de inconstitucionalidade é vedada a intervenção de terceiros. A decisão do Supremo Tribunal Federal que concede liminar em ação declaratória de constitucionalidade não produz efeito vinculante relativamente à administração pública indireta.

É admitida intervenção de terceiros nas ações de controle concentrado de constitucionalidade?

§ 3º. Admitida a intervenção de terceiros no processo de controle concentrado de constitucionalidade, fica-lhes facultado produzir sustentação oral, aplicando-se, quando for o caso, a regra do § 2º do artigo 132 deste Regimento.

É vedada a intervenção de terceiros no controle de constitucionalidade concentrado Mas se admite o amicus curiae?

A intervenção de terceiros, vista sob uma perspectiva geral, é vedada no controle de constitucionalidade, de acordo com o caput do art. 7º da Lei 9868/99. A admissão da figura do amicus curiae não significa a existência de contradição entre o caput do art.

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É vedada a intervenção de terceiros no controle concentrado de constitucionalidade?

É vedada a intervenção de terceiros no controle de constitucionalidade difuso e do amicus curiae no controle concentrado. O Procurador-Geral da República deverá ser previamente citado na ação direta de inconstitucionalidade.

O que é amicus curiae no controle de constitucionalidade?

Amicus curiae é termo de origem latina que significa "amigo da corte". Diz respeito a uma pessoa, entidade ou órgão com interesse em uma questão jurídica levada à discussão no Poder Judiciário.

Quando não cabe intervenção de terceiros?

9.099/95 estabelecer que “não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência”, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica é plenamente cabível, desde que haja necessidade de se chamar os sócios ou a pessoa jurídica para responder pela dívida discutida em juízo (art.

Quais os tipos e hipóteses de cabimento de intervenção de terceiro?

A partir do CPC, podemos elencar como modalidades de intervenção de terceiros: a assistência, a denunciação da lide, o chamamento ao processo, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, e o amicus curiae.

O que é o controle concentrado de constitucionalidade?

O controle concentrado é o controle abstrato, “concentrado” em um único tribunal (STF), que busca examinar a constitucionalidade de uma lei ou ato normativo em tese. Não há um caso concreto aqui. Esse controle se dará por meio de ações específicas, são elas: ADI (ação direta de inconstitucionalidade – art.

Pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade perante o STF?

Partido político com representação no Congresso Nacional pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade perante o STF.

É possível haver desistência nas ações diretas perante o STF?

Decidiu o Supremo Tribunal Federal, com base no pensamento da Corte Constitucional alemã, que, proposta a ação direta, não se admite a desistência(princípio da indisponibilidade da instância).

Pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal?

Podem propor ADI e ADC: (i) o Presidente da República; (ii) a Mesa do Senado Federal; (iii) a Mesa da Câmara dos Deputados; (iv) a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (v) o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (vi) o Procurador-Geral da República; (vii) o Conselho ...

Quais situações autorizam o ingresso do amicus curiae?

A intervenção do amicus curiae cabe quando houver "relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia" (art. 138, caput, do CPC/2015).

Pode vir a ser o amicus curiae pessoa física natural ou jurídica?

O amicus curiae é um terceiro que ingressa no processo para fornecer subsídios ao órgão jurisdicional para o julgamento da causa. Pode ser pessoa natural ou jurídica, e até mesmo um órgão ou entidade sem personalidade jurídica (art. 138).

Qual a diferença entre o amicus curiae e a assistência?

A assistência é onde o terceiro busca seu ingresso para auxiliar o assistido (autor ou réu).... Amicus curiae é amplamente aceito, tanto como intervenção espontânea, como provocada, desde que haja causa relevante, tema que tenha especificidade ou repercussão social....

Quais são as espécies de intervenções de terceiros?

Resumidamente, a Intervenção de Terceiros a partir do CPC de 2015 passou a ter as seguintes modalidades:
  • assistência;
  • denunciação da Lide;
  • chamamento ao processo;
  • incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
  • amicus curiae.

São hipóteses de intervenção de terceiros provocada?

Entende-se por Intervenções de Terceiros Provocadas aquelas que ocorre quando uma das partes do processo, chama um terceiro estranho à relação para integrá-la, assim, as modalidades de Denunciação da Lide, Chamamento ao Processo e Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica e o Amicus Curiae, este último ...

São hipóteses de intervenção de terceiro previstas no CPC a assistência à oposição a denunciação da lide o chamamento ao processo e a nomeação a autoria?

As formas de intervenção de terceiros, previstas no Código de Processo Civil, são as seguintes: assistência (simples e litisconsorcial), denunciação da lide, chamamento ao processo, incidente de desconsideração da personalidade jurídica, oposição e nomeação à autoria.

Quando cabe ação de oposição?

A oposição deve ser oferecida até o momento de ser proferida a sentença, não havendo mais distinção se oferecida antes ou após a audiência. O oferecimento da oposição após a audiência acarreta apenas a suspensão do processo principal. Esta é basicamente a única diferença da oposição no CPC/73 e no Novo CPC.

O que é a oposição no processo civil?

Oposição - Novo CPC (Lei nº 13.105/15)

É uma forma de intervenção espontânea de terceiros que tem natureza jurídica de ação. A oposição enseja a formação de um novo processo independente, mas que será distribuído por dependência e será julgado em conjunto com a ação principal.

Quando um terceiro pode entrar em um processo?

2.2 Intervenção de Terceiros

Quanto a atuação do terceiro este pode ingressar ao processo apenas para auxiliar uma das partes (autor ou réu), como no caso da assistência, ou para confrontar ambas as partes e defender direito próprio, como ocorre nos embargos de terceiro.

Qual a função do amicus curiae no processo?

Amicus curiae ou amigo da corte ou também amigo do tribunal (amici curiae, no plural) é uma expressão em Latim utilizada para designar uma instituição que tem por finalidade fornecer subsídios às decisões dos tribunais, oferecendo-lhes melhor base para questões relevantes e de grande impacto.

O que faz o amicus curiae?

O amicus curiae, termo que pode ser traduzido para “amigo da corte”, é uma forma de intervenção de terceiro contida no novo CPC, na qual o interessado, caso tenha representatividade institucional, poderá participar do debate com o intuito de trazer uma solução ao conflito ou, ainda, formar um precedente.

O que é do amicus curiae?

Doutrina. “O amicus curiae é um terceiro que ingressa no processo para fornecer subsídios ao órgão jurisdicional para o julgamento da causa. Pode ser pessoa natural ou jurídica, e até mesmo um órgão ou entidade sem personalidade jurídica (art. 138).

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