É nula a cláusula contratual que antecipadamente impliquem renúncia ao direito de preferência?

Perguntado por: Santiago Nelson Antunes  |  Última atualização: 29. April 2022
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E, segundo a doutrina especializada, é nula a cláusula contratual que implique em renúncia antecipada ao direito de preferência. Além disso, a preferência não alcança os casos de perda da propriedade ou venda por decisão judicial, permuta, doação, integralização de capital, cisão, fusão e incorporação.

É nula a cláusula contratual que implique em renúncia antecipada ao direito de preferência?

Artigo 424 – Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

É nula a cláusula contratual de renúncia a indenização das benfeitorias e ao direito de retenção?

Não é nula cláusula contratual de renúncia ao direito de retenção ou indenização por benfeitorias. 2. Não se aplica às locações prediais urbanas reguladas pela Lei n. 8.245/1991, o Código do Consumidor.

Quando um contrato de aluguel é nulo?

Os vícios que podem levar à anulação do contrato são aqueles previstos nos artigos 166 e 167 do Código Civil, e a legislação não impõe a obrigatoriedade da presença de todos os proprietários no instrumento locatício.

Qual o prazo para exercer o direito de preferência?

Essa preferência pode ser exercida em até 30 dias a partir da data de recebimento da notificação da venda do imóvel, que deve ser detalhada em termos de condições, preço, formas de pagamento e a existência de quaisquer ônus. Também deve ter uma data definida para análise dos documentos.

Posso colocar cláusula de renuncia de direito de preferência no meu contrato de locação?

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Qual o prazo legal para o exercício do direito de preferência no contrato de compra e venda conforme o Código Civil?

504 do Código Civil estabelece um prazo decadencial para o exercício desse direito, que é de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data em que o condômino preterido tomar conhecimento do negócio.

Como exercer o direito de preferência?

O direito de preferência é um direito do inquilino e uma obrigação do proprietário, quando este pretender vender o imóvel locado, obrigando-o a oferecer primeiramente ao inquilino para que, no prazo de 30 dias, se manifeste sobre o exercício ou renuncia ao direito de preferência.

O que pode invalidar um contrato de aluguel?

o locatário se tornar inadimplente ou cometer alguma infração legal; a necessidade da realizar reformas que exijam a saída do locatário; demissão ou término do contrato de trabalho do locatário, caso a ocupação do imóvel esteja atrelada a uma atividade empregatícia; caso o locador necessitar morar no imóvel.

Como faço para cancelar um contrato de aluguel?

Veja agora 3 motivos que podem gerar a rescisão do contrato de aluguel
  1. Em caso de o proprietário precisar do imóvel para uso próprio e não tenha outro bem. ...
  2. Nas situações em que o inquilino cometer algum ato ilegal. ...
  3. Nas ocorrências de descumprimento das regras do contrato por parte do inquilino.

O que causa quebra de contrato de aluguel?

Motivos para quebra do contrato de aluguel

O proprietário do imóvel só pode rescindir o contrato em 2 situações específicas: Caso ele precise do imóvel para uso próprio e não tenha outro bem do tipo. Caso o inquilino cometa algum tipo de ato ilegal ou que descumpra as regras do contrato.

É válida a cláusula de renúncia à indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis?

Súmula 335 – "Nos contratos de locação, é válida a cláusula de renúncia à indenização das benfeitorias e ao direito de retenção". Quanto às voluptuárias, o art. 36 da Lei do Inquilinato, dispõe que essas não serão indenizáveis. ... Na hipótese acima, o locatário não faz jus à indenização e tampouco ao direito de retenção.

São nulas de pleno direito as cláusulas contratuais que?

São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos.

É válida a cláusula pela qual o locatário renúncia à indenização por benfeitorias por ele realizadas sobre o bem locado ao longo do contrato?

No caso de contrato de locação celebrado com uma administradora de imóveis, se estiver estipulado no contrato a cláusula de renúncia à indenização das benfeitorias e ao direito de retenção esta cláusula é válida, cabendo ao possível locatário concordar ou não com o contrato, mas não discuti-lo.

Qual o prazo para desistir de um contrato de aluguel?

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

Quanto tempo posso cancelar contrato de aluguel?

Qual o prazo para desistir de um contrato de aluguel? O Código de Defesa do Consumidor prevê o direito de arrependimento ao adquirir um bem no prazo de 7 dias, contados a partir da assinatura ou recebimento do produto/ serviço.

Qual é o valor da multa de quebra de contrato de aluguel?

A multa contratual estabelecida é de 10% do total, ou seja, 3 meses de aluguel ou R$ 6 mil.

Quem pode e como deve ser exercido o direito de preferência?

O locatário deverá garantir seu direito de preferência registrando seu imóvel pelo menos trinta dias antes da alienação, e deve ser proposta dentro de seis meses a contar do registro do ato da alienação. Não obedecendo o locatário essas condições estará abrindo mão do direito com eficácia real.

O que é direito de preferência?

Ao nosso ver, o direito de preferência pode ser definido como: “o direito que uma parte (outorgante ou concedente) outorga a outrem (outorgado ou preferente) para, desejar-se e em condições de igualdade com terceiro, celebrar eventual futuro contrato no lugar deste”.

Quem tem o direito de preferência?

O direito de preferência é uma cláusula especial própria dos contratos de compra e venda que estipula o direito do vendedor readquirir o bem caso o comprado deseje vendê-lo. Basicamente, é o direito de alguém ser preferido em igualdade de condições com terceiro na aquisição de uma coisa.

Quem tem prioridade na compra de terreno?

Segundo essa legislação, o locatário tem preferência na compra do imóvel caso ele seja colocado à venda pelo proprietário. Essa transação deve ocorrer nas mesmas condições que são oferecidas aos outros compradores.

Quem tem direito de preferência na compra de imóvel rural?

Ao assumir a corrente da aplicabilidade, entende-se que há duas espécies de direito de preferência nos contratos de parceria rural: o direito de preferência do parceiro outorgado na aquisição do imóvel rural cedido e o direito de preferência do parceiro outorgado na renovação do contrato.

Quando o imóvel e indivisível?

Primeiramente há de se distinguir o imóvel divisível do indivisível. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Os demais, por exclusão, consideram-se indivisíveis.

Quais benfeitorias podem ser retiradas?

As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias. § 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. § 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

Em que situação o locatário tem direito a reter benfeitorias?

Art. 578. Salvo disposição em contrário, o locatário goza do direito de retenção, no caso de benfeitorias necessárias, ou no de benfeitorias úteis, se estas houverem sido feitas com expresso consentimento do locador.

É válida à disposição contratual que estabelece que as benfeitorias voluptuárias introduzidas pelo locatário não serão indenizadas?

“as benfeitorias necessárias, uteis ou voluptuárias introduzidas no imóvel pelo locatário não serão indenizadas e nem dará direito de retenção.” Pois bem, a resposta continua sendo: sim! Pois, o próprio artigo 35 da lei de locações urbanas inaugura sua redação com uma exceção a regra.

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