Quem pode propor ação de investigação de paternidade?

Perguntado por: Cláudio Dinis Rodrigues Rocha  |  Última atualização: 25. April 2022
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Por tratar-se de direito personalíssimo (reconhecimento do estado de filiação), a legitimidade ativa para o ajuizamento da ação de investigação de paternidade é do filho e, de acordo com caput do art. 1.606 do Código Civil, deverá ser representado pela mãe ou tutor quando criança, adolescente ou incapaz.

Quem tem legitimidade para propor a ação visando a comprovação da paternidade?

1. Já decidiu a Corte que o "Ministério Público é legitimado para propor ação de investigação de paternidade, nos termos do art. 2º , § 4º , da Lei nº 8.560 /92".

Onde propor ação de investigação de paternidade?

O foro competente para o ajuizamento da ação de investigação de paternidade, não sendo cumulada com alimentos, deve ser ajuizada no foro de domicílio da parte ré, conforme regra geral do artigo 94 do Código de Processo Civil.

Como entrar com uma ação de reconhecimento de paternidade?

O primeiro passo do processo de investigação de paternidade é entrar com uma ação judicial. Para menores de 18 anos, a ação deve ser aberta pela mãe, representada por um advogado. Caso a pessoa já tenha atingido a maioridade, ela mesma pode abrir o processo, também acompanhada de advogado.

O que prevê a Súmula 149 do STF?

SÚMULA 149 -

É IMPRESCRITÍVEL A AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE, MAS NÃO O É A DE PETIÇÃO DE HERANÇA.

TRÂMITE DA AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE

21 questões relacionadas encontradas

Quem pode pedir o exame de DNA?

Exames de DNA podem ser realizados em parentes do suposto pai. Ao buscar o reconhecimento da paternidade, o cidadão pode solicitar que o teste de DNA seja feito com material coletado de parentes do suposto pai.

Quem é legitimado a figurar no polo passivo da ação de investigação de paternidade post mortem?

II – A legitimidade passiva na ação de investigação de paternidade post mortem recai apenas nos herdeiros do suposto pai falecido. A viúva não participará da ação visto que, na hipótese, não é herdeira, mas apenas meeira do investigado.

É possível investigação de paternidade post mortem?

Foi publicada e entrou em vigor, neste 19 de Abril de 2021, a Lei Federal 14.138/21, a qual, acrescendo dispositivo à Lei 8.560/92, permite, em processos de investigação de paternidade, o pedido de exames de DNA em parentes consanguíneos do suposto pai, quando este seja falecido ou esteja desaparecido.

O que é ação de investigação de paternidade post mortem?

A Investigação de paternidade pós-morte é o ato pelo qual o filho busca o reconhecimento de vínculo de filiação consanguíneo após a morte do suposto pai.

Como funciona o reconhecimento de paternidade Pós-morte?

O juiz mandará notificar o suposto pai para que se manifeste e após irá propor uma ação de investigação de paternidade e assim seguirá. Após a sentença do juiz e reconhecida a paternidade, a genitora ou o filho maior, deverá procurar um cartório de registro civil para que seja feita uma nova certidão de nascimento.

Precisa de autorização para fazer exame de DNA?

O exame de DNA deve ser feito com o consentimento da mãe, no caso de crianças menores de idade. Porém, em caso de morte ou ausência da mãe, o DNA do filho e do suposto pai pode ser testado com autorização do pai de registro ou responsável legal.

Tem teste de DNA na farmácia?

Existem vários modelos/marcas, mas basicamente funcionam da mesma forma. Você coleta amostra da saliva da boca e envia para a empresa/laboratório. Depois recebe em casa (aprox 3 dias) o resultado ou pode consultar online. Importante que o custo é dividido em duas parte.

Quanto custa um teste de DNA de farmácia?

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Quanto custa um kit de DNA?

R$ 399,00 (Kit + Exame de DNA | Frete Grátis por Carta Registrada) Enviamos também por SEDEX e Moto-boy: consulte-nos.

Qual o valor de um exame de DNA?

Os preços variam entre os laboratórios, mas hoje em dia, em média, custam à partir de 500 reais, com opções até de parcelamento dependendo da empresa.

É crime fazer DNA escondido?

- A realização de exame de DNA pelo pai sem autorização da mãe que exclua a paternidade não constitui, por si, ato ilícito e ofensivo ao patrimônio imaterial da mãe e do próprio menor, sendo desse último o direito de ter reconhecido o verdadeiro pai.

Sou mãe posso me negar a fazer DNA?

Mãe não pode recusar exame de DNA pedido pelo suposto pai da criança.

O que preciso para pedir um exame de DNA?

Para a coleta dos exames, é imprescindível a apresentação dos seguintes documentos: – TRIO: RG da mãe, RG do suposto pai, RG ou Certidão de Nascimento ou Declaração da Maternidade para o filho (a). – DUO: RG do suposto pai, RG ou Certidão de Nascimento do filho (a).

Qual o requisito para o pai poder promover o reconhecimento após a morte do filho?

O reconhecimento feito no registro do nascimento deve ser feito pelo pai, ou por alguém a quem este tenha dado poderes especiais mediante procuração, diante do oficial de Registros Públicos, através da assinatura do termo e mediante presença de duas testemunhas.

Quais os critérios utilizados para o reconhecimento dos filhos no direito brasileiro?

Os filhos naturais poderiam ser legitimados pelo casamento posterior dos pais e ter sua paternidade reconhecida espontânea ou juridicamente, como expressamente autorizava o artigo 355 do Código Civil de 1916: “O filho ilegítimo pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente.”.

Quais as formas utilizadas para o reconhecimento dos filhos no direito brasileiro explique?

O ato de reconhecer o filho é unilateral, bastando a sua vontade e será realizada por registro de nascimento, escritura pública ou particular, testamento e ainda por expressa autorização judicial é irrevogável, assim como expressa o art.

Quanto custa um exame de DNA 2021?

Os preços podem variar em cada laboratório, e em média custam à partir de 500 reais com opções de parcelamento em alguns casos.

Quando a mãe se recusa a fazer o exame de DNA?

Recusa da Mãe

Quando a mãe se recusa a submeter seu filho ao teste de DNA, não pode ocorrer presunção da paternidade. Esse foi o entendimento da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao negar recurso de um homem que buscava ser reconhecido como pai de uma criança.

Sou obrigada a fazer o exame de DNA do meu filho?

Nossa legislação não obriga ninguém a fazer exame de DNA, sob o princípio de que ninguém pode ser forçado a produzir provas contra si mesmo.

Quando a mãe se recusa a submeter seu filho ao teste de DNA não pode ocorrer presunção da paternidade?

A Lei nº 12.004/2009 alterou a Lei nº 8.560/1992, regulamentando a investigação de paternidade. A lei determina que a simples recusa do réu em se submeter ao exame de código genético (DNA) gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório.

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