Quando realizar cardioversão sincronizada?
Perguntado por: Mafalda Sofia Mota | Última atualização: 13. Juni 2025Pontuação: 4.7/5 (17 avaliações)
A cardioversão sincronizada é indicada para um paciente hemodinamicamente instável com TV, taquicardia supraventricular, flutter atrial ou fibrilação atrial (FA).
Quando é indicado a cardioversão elétrica?
As arritmias onde a cardioversão elétrica pode ser indicada são: fibrilação atrial, flutter atrial, taquicardia atrial por reentrada, taquicardia ventricular, fibrilação atrial conduzida por via anômala.
Quando se faz cardioversão?
Em contexto de PS, a cardioversão é um procedimento indicado principalmente para as taquiarritmias instáveis. Ou seja, deve ser realizada de urgência sempre que o paciente apresentar algum dos sinais de gravidade/instabilidade.
Quando fazer cardioversão ou desfibrilação?
Quando a cardioversão e desfibrilação devem ser aplicadas? Quando há parada cardíaca, seja após um trauma, seja durante uma cirurgia, isso significa que o coração parou por completo, ou que o ritmo está bastante alterado. Nesse momento, é hora de aplicar a desfibrilação.
Quando a desfibrilação é indicada?
Quando indicar a desfibrilação elétrica? Este procedimento deve ser realizado nos casos de PCR com ritmos chocáveis – Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso.
Cardioversão Sincronizada no APH - O Que fazer?
Em quais situações está indicada a cardioversão elétrica sincronizada e a desfibrilação?
Desfibrilação é a descarga sem sincronização, em qualquer momento do ciclo cardíaco. A cardioversão elétrica consegue reestabelecer o ritmo sinusal mais efetivamente nas taquicardias relacionadas à reentrada.
Para que serve desfibrilação e cardioversão?
Administrar um choque elétrico no coração é chamado de cardioversão ou desfibrilação, dependendo do tipo de ritmo anormal para o qual é usado. ), desde que exista algum tipo de atividade elétrica organizada no coração.
Quantos joules para cardioversão?
A cardioversão faz parte da abordagem geral do tratamento da FA, que também inclui o controle da frequência e a anticoagulação. A carga elétrica recomendada é de 100 a 200 joules para equipamentos monofásicos e de 50 a 100 joules para equipamentos bifásicos.
O que fazer quando o paciente está em assistolia?
Na identificação de PCR em AESP ou assistolia, o tratamento imediato é a compressão torácica, pois a desfibrilação é contraindicada nesta situação, uma vez que poderá desorganizar o ritmo elétrico na AESP e não gerará ritmo se aplicada na assistolia.
Quais ritmos cardioversão?
- QRS estreito / Ritmo regular (Taquicardia supraventricular / Flutter atrial): 50-100J.
- QRS estreito / Ritmo irregular (Fibrilação atrial): 120J.
- QRS alargado / Ritmo regular (Taquicardia ventricular com pulso): 100J.
- QRS alargado / Ritmo irregular (Torsades de Pointes): Desfibrilação.
Como reverter a fibrilação atrial?
Na presença de fibrilação atrial ou flutter atrial por mais de 48 horas, os médicos prescrevem um anticoagulante, como a varfarina, por 3 a 4 semanas antes de tentarem uma conversão. Como alternativa, os médicos podem dar um anticoagulante de curta duração, como a heparina e fazer um ecocardiograma.
Quando a cardioversão não funciona?
O procedimento pode não funcionar. Você pode precisar de outra cardioversão ou outro tratamento. Medicamentos antiarrítmicos usados antes e após a cardioversão ou mesmo a própria cardioversão podem causar batimentos cardíacos irregulares com risco de vida.
Quanto tempo dura uma cardioversão?
O tempo do procedimento é de aproximadamente 1 hora. Quando a cardioversão é realizada em regime ambulatorial (apenas em pacientes estáveis sem problemas sérios de saúde), o paciente pode ser liberado para casa após um período de 3-6 horas de observação, durante o qual são monitorados os batimentos cardíacos.
Qual o risco da cardioversão elétrica?
O principal risco relacionado a cardioversão elétrica é o de insucesso do procedimento. Quando o ritmo cardíaco não volta à normalidade e o distúrbio elétrico se perpetua.
Quando pode chocar o paciente?
Quando ocorre a fibrilação ventricular, a desfibrilação (choque elétrico) é necessária para controlar a frequência dos batimentos. O Desfibrilador é o estímulo externo necessário, e que deve ser imediato, para reverter o quadro.
Porque não dá choque na assistolia?
Basicamente, não há atividade elétrica desorganizada para tentar reiniciar com um choque. É por isso que não faz sentido dar um choque em alguém em assistolia.
Porque assistolia não é Chocavel?
Os ritmos não chocáveis incluem a assistolia e a atividade elétrica sem pulso (AESP). A assistolia é uma condição em que não há atividade elétrica detectável no coração, enquanto a AESP envolve alguma atividade elétrica, mas sem pulso palpável. Esses ritmos são igualmente críticos, mas a desfibrilação não é apropriada.
Quais são os 4 tipos de parada cardíaca?
A parada cardíaca pode ser causada por quatro ritmos: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP), Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e Assistolia. A sobrevida dos pacientes depende da integração do SBV, do suporte avançado de vida em cardiologia (SAVC) e dos cuidados pós-ressuscitação.
Quais os cuidados de enfermagem na cardioversão elétrica?
Intervenção de enfermagem em caso de cardioversão elétrica
Para a cardioversão elétrica, o paciente precisa ficar em jejum de 8 horas. O paciente necessita de um acesso venoso, controle da pressão arterial, monitorização do eletrocardiograma e oxímetro de pulso13.
Qual a diferença do DEA para o cardioversor?
Como você pôde perceber, cardioversores e desfibriladores possuem funções parecidas. Apesar disso, a diferença entre eles é que enquanto um pode ser aplicado em qualquer momento, desde que o paciente apresente sinais de que precisa do equipamento, o outro exige um tempo específico para correto uso.
Qual a frequência cardíaca na fibrilação atrial?
Em geral, a fibrilação atrial é assintomática, mas muitos pacientes apresentam palpitação, desconforto torácico vago ou sintomas de insuficiência cardíaca (p. ex., fraqueza, atordoamento e dispneia), em especial quando a frequência cardíaca está muito elevada (em geral, 140 a 160 bpm).
Pode fazer RCP em quem tem Marca-passo?
2) Não se deve realizar a passagem de Marcapasso Transvenoso (MPTV) de urgência na vigência de PCR por qualquer ritmo. Esse recurso fica restrito apenas ao tratamento das Bradicardias com instabilidade.
Quantos Joules na PCR?
A dose máxima recomendada é 10 joules/kg ou a dose máxima para adultos (200 joules para desfibrilador bifásico e 360 joules para desfibrilador monofásico).
Qual é a diferença entre o DEA e o desfibrilador?
Enquanto o desfibrilador manual é indicado para ambientes hospitalares, o DEA já é indicado para ambientes fora dos hospitais.
Quando Cardioverter e quanto desfibrilador?
Nesta perspectiva, a cardioversão é utilizada principalmente em fibrilações atriais e arritmias menos severas, enquanto a desfibrilação busca em grande parte reverter distúrbios graves como a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV).
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