Qual a função do relator nos recursos?

Perguntado por: Tatiana Inês Matos de Pinho  |  Última atualização: 13. März 2022
Pontuação: 4.6/5 (29 avaliações)

O Relator, no Supremo Tribunal Federal ou no Superior Tribunal de Justiça, decidirá o pedido ou o recurso que haja perdido seu objeto, bem como negará seguimento a pedido ou recurso manifestamente intempestivo, incabível ou, improcedente ou ainda, que contrariar, nas questões predominantemente de direito, Súmula do ...

Qual a função do relator do recurso?

O relator é o protagonista da fase de proposição e tem como dever apresentar um parecer sobre a questão tratada por aquela comissão. Isso é, ele deve sugerir qual decisão tomar. Esse parecer é o que é votado pela comissão, após ser apresentado e discutido.

Quais são as principais atribuições do relator?

Incumbe ao relator: I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes; II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal...

Quando o relator pode julgar monocraticamente os recursos?

Segundo o preceito legal, ao relator somente é autorizado decidir monocraticamente, negando provimento ao recurso que for contrário: a súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal; ao acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça; ao entendimento ...

Quando deve o relator negar seguimento ao recurso?

CPC, Art. 557 – O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.

Distribuição no tribunal e atuação do relator no novo CPC

23 questões relacionadas encontradas

O que quer dizer negar seguimento ao recurso?

Negar seguimento é não deixar ir para frente, porque não se verá resultado prático nisso, já que a decisão ao que tudo indica será a mesma apresentada no acórdão, ainda que presentes os requisitos necessários para admissão.

O que vem depois de negado seguimento ao recurso?

Se o presidente ou vice do TJ/TRF negar seguimento ao Recurso extraordinário ou Recurso Especial, analisando o MÉRITO da matéria (inciso I, alíneas a, b, do art. 1.030 do CPC), caberá AGRAVO INTERNO (1021), a ser julgado pelo colegiado do próprio tribunal TJ/TRF.

Em que casos o relator poderá monocraticamente não conhecer do recurso?

Portanto o relator poderá (como podia no CPC-73) não conhecer monocraticamente do recurso em que a parte “não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida”. Sublinhamos os pontos das normas que outorgam poder ao relator de analisar sozinho o mérito do recurso, para negar-lhe provimento.

Qual recurso ataca decisão monocrática do relator?

O Agravo Interno é uma espécie recursal que visa impugnar as decisões monocráticas proferidas pelo relator em Tribunal. Estabelecido no art. 1021 do Código de Processo Civil, o objetivo principal desse recurso é levar a decisão ao conhecimento do órgão colegiado competente para que este se manifeste a favor ou contra.

Para que o relator decida de modo monocrático o recurso de Apelação deverá?

O procedimento no tribunal

Com os autos conclusos, e sendo uma das hipóteses do artigo 932, III a V, do Código de Processo Civil, o artigo 1.011, I, permite que o relator decida monocraticamente sobre a admissibilidade ou mérito do recurso de apelação.

Quais são as atribuições do relator justifique é fundamente sua resposta?

O Relator, no Supremo Tribunal Federal ou no Superior Tribunal de Justiça, decidirá o pedido ou o recurso que haja perdido seu objeto, bem como negará seguimento a pedido ou recurso manifestamente intempestivo, incabível ou, improcedente ou ainda, que contrariar, nas questões predominantemente de direito, Súmula do ...

Qual a função do relator na CPI?

O cronograma de trabalho de uma Comissão Parlamentar de Inquérito é determinado por seus membros, que vão definir as investigações e as tomadas de depoimento. O relatório final é de responsabilidade exclusiva do relator, que deve ser escolhido por votação.

Quais são as incumbências do relator?

Prevê o art. 932, III do Código de Processo Civil que "incumbe ao relator não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida".

Quanto tempo o processo fica com o relator?

Art. 931. Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria.

O que quer dizer concluso para o relator?

processo ao juiz, relator ou Presidente, para que profira despacho, sentença ou acórdão, a depender do caso tratado. Usa-se “conclusos” (no plural), quando se referem aos “autos do processo“, ou seja, os autos são destinados ao magistrado.

É irrecorrível a decisão monocrática do relator?

“Art. 896-A (…) § 5º É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista, considerar ausente a transcendência da matéria.”

É cabível recurso especial contra decisão monocrática?

1. Não é cabível recurso especial contra decisão monocrática do relator do Tribunal de origem, porquanto necessário o exaurimento dos recursos ordinários cabíveis, conforme dispõe o enunciado n. 281 da Súmula do Supremo Tribunal Federal, o qual se aplica por analogia ao recurso especial.

Qual o recurso cabível contra a decisão monocrática do desembargador relator que não conhece do recurso ordinário por Considerá-lo intempestivo?

Da decisão monocrática do relator caberá agravo no prazo de cinco conforme §1º, do artigo 557 do Código de Processo Civil.

Pode o relator do recurso negar provimento monocraticamente?

STJ: relator pode dar ou negar provimento a recurso monocraticamente. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o relator pode dar ou negar provimento a recurso monocraticamente, “quando, tal como ocorre na hipótese dos autos, houver entendimento dominante sobre a matéria no Tribunal”.

Quais as hipóteses de cabimento de recurso especial?

105 da Constituição Federal preveem o cabimento de recurso especial quando a decisão recorrida (a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência, (b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal e (c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal ...

É possível o julgamento monocrático nos tribunais?

Resumo: A possibilidade de julgamento monocrático pelo relator, dos recursos levados à segunda instância, prevista no art. 557 do CPC, promoveu celeridade nos Tribunais de Justiça de todo o Brasil, em especial no Rio de Janeiro.

Qual o recurso cabível contra decisão que nega seguimento à apelação?

AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO À APELAÇÃO.

Qual recurso cabível quando nega provimento à apelação?

I - São cabíveis embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, não sendo possível a interposição do recurso quando a decisão impugnada, por maioria, nega provimento a apelo.

O que acontece quando o recurso de Revista não é admitido?

Significa que houve um Recurso no processo (pode ser tanto da parte autora quanto da parte ré) e que este recurso teve análise do Juiz em que o resultado não resultou favorável para quem entrou com recurso.

O que quer dizer negar provimento ao recurso?

Negar provimento significa impedir algo ou alguém de continuar, e é um termo geralmente utilizado no campo do Direito. No âmbito jurídico, quando se fala em “negar provimento ao recurso” significa que o processo instaurado foi recusado e é considerado sem efeito.

Artigo anterior
Qual a diferença entre microbiota normal e microbiota transitoria?
Artigo seguinte
Quanto tempo leva para a barba crescer?