Quais são os principais sinais e sintomas e as principais condutas diante de uma vítima de crise hipertensiva?

Perguntado por: Hugo Anjos de Mota  |  Última atualização: 3. März 2022
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Os sinais e sintomas variam de acordo com a gravidade da crise hipertensiva, podendo ser inespecíficos ou mais específicos. Os principais sintomas incluem cefaleia, tontura, zumbido, visão turva, náusea e vômito, convulsões, dispneia, dor precordial, oligúria e retinopatia hipertensiva.

Qual a conduta que se deve ter em caso de crise hipertensiva?

Nessas situações, o que deve ser feito é acalmar o paciente, tratar a causa imediata do problema, como por exemplo, o tratamento da dor aguda e buscar diagnosticar o paciente, descobrindo se o mesmo já é um hipertenso que não está em tratamento correto.

Quais os sinais e sintomas neurológicos que podem indicar lesão em órgão alvo grave na crise hipertensiva?

Sinais e Sintomas dependem do órgão acometido
  • Sinais neurológicos focais.
  • Alterações visuais.
  • Congestão (edema agudo de pulmão)
  • Dor torácica.
  • Insuficiência renal (edema, diminuição do volume urinário)
  • Insuficiência hepática (náusea, mal-estar, fadiga, encefalopatia e icterícia)

Como identificar lesão de órgão alvo?

Pacientes COM lesão aguda de órgão alvo
  1. Sinais neurológicos focais.
  2. Alterações visuais.
  3. Congestão (edema agudo de pulmão)
  4. Dor torácica.
  5. Insuficiência renal.
  6. Insuficiência hepática.

Quais são os principais sintomas de uma crise hipertensiva?

Na crise hipertensiva a pessoa deve ficar atenta, já que o problema é silencioso na maioria das vezes. Quando os sintomas surgem é porque a pressão já está bastante elevada. Os principais sintomas são visão embaçada, palpitação, tontura e dor de cabeça.

Crise Hipertensiva - Emergências / Urgências - Aula completa - SanarFlix

16 questões relacionadas encontradas

Como deve ser o atendimento na urgência e emergência do paciente com crise hipertensiva?

Em pacientes em quadro de urgência hipertensiva é de relevância utilizar anti-hipertensivos por via oral de ação imediata, visando reduzir a PA no período de 24 a 72 horas. Essa recomendação é válida principalmente nos casos de pacientes com histórico de aneurisma de aorta ou cerebral.

O que é urgência e emergência hipertensiva?

A urgência hipertensiva é condição clínica, sem risco de vida iminente e sem comprometimento de órgão-alvo, na qual a pressão arterial diastólica encontra-se acima de 120 mmHg. Deve ser reduzida em algumas horas ou até em alguns dias com medicação oral.

Quais os cuidados de enfermagem na crise hipertensiva?

Segundo Uenishi (1994), os principais cuidados de enfermagem no tratamento das crises hipertensivas são: Manter o paciente em ambiente calmo e tranquilo; Puncionar veia periférica; Monitorizar adequadamente (PA, ECG e Débito Urinário);

Como diferença urgência e emergência hipertensiva?

Por ela, na emergência hipertensi- va, há dano agudo em órgão-alvo representando risco a curto prazo; na urgência hipertensiva as elevações de pressão arterial não estão asso- ciadas com repercussões de gravidade imediatas.

Qual é a diferença entre urgência e emergência?

Emergências são consideradas condições que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte exigindo, portanto, tratamento médico imediato. Já a urgência, é uma ocorrência imprevista com ou sem risco potencial à vida, onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata.

Quais são os casos de urgência e emergência?

São exemplos de emergência: cortes profundos, acidente de ordem elétrica, picada ou mordida de animal peçonhento, queimaduras, afogamentos, infarto do miocárdio, entre outros. Já os casos de urgência são: fraturas, luxações, torções, febre maior que 38 graus há pelo menos 48h que melhora com antitérmicos, mas não cede.

Como a emergência hipertensiva é classificada?

É classificada em urgência hipertensiva quando não há lesões de órgãos-alvo e em emergência hipertensiva quando há risco de vida evidenciado por lesão de órgãos-alvo.

O que é uma crise hipertensiva?

O que é? Consiste no tratamento crise hipertensiva é o aumento repentino, de característica grave, inapropriada e sintomática da pressão arterial em uma pessoa normotensa ou hipertensa. É um quadro agudo grave que, se não controlado, pode provocar danos severos aos vasos sanguíneos em pouco tempo.

O que uma crise hipertensiva pode causar?

Crise hipertensiva causa dor no peito, falta de ar e convulsões. O aumento repentino da pressão arterial está relacionado a uma elevação inadequada dos níveis de substâncias que contraem os vasos sanguíneos, provocando uma alteração na resistência que o sangue encontra ao circular pelo organismo.

Quais são os órgão alvos?

Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010).

Quais são os órgãos alvos da hipertensão arterial?

Os sintomas e sinais mais frequentemente ob- servados nos indivíduos hipertensos estão associados à hipertensão arterial de origem secundária ou são consequência da dura- ção e gravidade do comprometimento dos órgãos-alvo (coração, cérebro, rim, olhos e vasos arteriais).

Quais são os órgãos alvo da crise hipertensiva?

Emergência hipertensiva é a hipertensão grave com sinais de comprometimento de órgãos-alvo (cérebro, sistema cardiovascular e rins). Efetua-se o diagnóstico pela avaliação de pressão arterial, ECG, análise da urina, bem como de ureia e creatinina séricas.

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