Quais os tipos de inventário e partilha?

Perguntado por: Santiago Bernardo Magalhães Cunha  |  Última atualização: 26. August 2024
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Existem dois tipos de inventários, Inventário Judicial e Inventário Extrajudicial.

Quais são as espécies de inventário?

Existem dois tipos principais de inventário: o inventário judicial e o inventário extrajudicial. Ambos têm como objetivo a apuração e a regularização da sucessão de bens deixados por uma pessoa falecida, mas possuem diferenças significativas em relação ao seu procedimento.

Quais são os três tipos de procedimento de inventário?

Existem três modalidades de inventário: o judicial, o extrajudicial e o negativo. O Inventário extrajudicial ocorre de forma mais rápida, quando os herdeiros estiverem de acordo com a partilha, não houver entre eles menores e quando o falecido não deixar testamento.

Quais são as formas de partilha?

São três as espécies de partilha, de acordo com a doutrina: a amigável, a judicial e a partilha em vida. De onde vêm as informações do Jusbrasil? Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões.

Qual o melhor tipo de inventário?

O inventário extrajudicial é realizado em cartório, através de escritura pública. É a forma mais rápida e menos burocrática, caso não haja nenhum tipo de impedimento.

Inventário e Partilha em 30 minutos

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Qual é o tipo de inventário mais barato?

Por sua vez, o inventário extrajudicial, realizado em cartório, permite que esse procedimento seja mais rápido e mais barato, trazendo menos desgastes aos herdeiros. Primeiramente, nesse caso não tem necessidade de pagar as custas judiciais, pois serão pagas as custas do cartório, que costumam ser bem menores.

Qual o tipo de inventário mais barato?

O inventário extrajudicial costuma ser mais rápido e consequentemente mais econômico ou barato.

Qual a nova lei do inventário?

O Projeto de Lei 606/22 permite a realização de inventário e partilha extrajudiciais, por escritura pública, mesmo no caso de existência de testamento, menores ou incapazes.

Como se faz um inventário em vida?

O “Inventário em Vida”, conhecido formalmente como Planejamento Sucessório, é uma saída jurídica atualmente muito adotada visando à divisão antecipada do patrimônio entre os futuros herdeiros, isto é, de maneira a propiciar maior segurança, evitar a ocorrência de conflitos entre familiares e principalmente garantir.

O que anula um inventário?

É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial ...

Quais são os bens que não entram no inventário?

Imóveis, veículos, contas bancárias e investimentos entram, enquanto seguros de vida e bens doados podem ser excluídos.

Qual o custo de se fazer um inventário?

No entanto, é possível dizer, em média, no cálculo de quanto custa o inventário de um imóvel, considera-se que de 11% a 13% da herança é um percentual razoável. Imagine que um familiar deixe um patrimônio de R$ 1 milhão, por exemplo. Nesse caso, se a família gastar 12% com o inventário, terá um custo de R$ 120.000.

Qual o custo de um inventário no cartório?

Um valor médio o custo de um inventário é de 10 % até 20% o valor indicado dos bens (a avaliação para fins de imposto pode diferir do valor de mercado).

Quantos tipos de inventário existe?

Esse controle é realizado pelo método conhecido como Inventário. O inventário pode ser de dois tipos: Inventário Periódico e Inventário Permanente.

É melhor fazer inventário judicial ou extrajudicial?

Sempre aconselho: em não havendo testamento ou interessado incapaz (menor por exemplo) - Art. 982- optar pelo INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL. Não por considerá-lo superior ao judicial, o que de fato não é, mas PELA RAPIDEZ com que pode ser feito!

Quanto tempo demora um processo de inventário e partilha?

Por isso, embora a legislação relate que o processo de inventário deve ser finalizado em até 12 (doze) meses depois de aberto (art. 611 do Novo CPC), não é raro ver demandas que ultrapassam esse prazo.

O que é melhor doação em vida ou inventário?

A grande diferença é que, no caso da doação, não se faz necessária a contratação de advogado, o que pode torná-la muito mais viável economicamente que um inventário, que exige a contratação do profissional. Consulte um advogado de sua confiança e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto.

O que é melhor fazer testamento ou doação em vida?

Sendo assim, o testamento bem elaborado elimina conflitos familiares que podem ocorrer na hora da partilha de bens e deve ser encarado como uma forma de resolver em vida questões que surgem quando o óbito acontece. Já a doação de bens, é a transferência de bens para os herdeiros com menor burocracia, ainda em vida.

É possível fazer partilha de bens em vida?

A partilha em vida é disciplinada pelo Código Civil, em seu artigo 2.018, incorporada, portanto, no Livro do Direito das Sucessões. Assim, ao mesmo tempo que se insere no livro que trata da sucessão causa mortis, a partilha em vida configura-se como ato entre vivos.

É possível fazer inventário sem advogado?

É obrigatório sim ter um advogado no inventário em cartório. Segundo a lei é necessário que um advogado assine o processo de inventário extrajudicial realizado em cartório de notas, justamente para que os órgãos competentes (Tabeliães de Notas e Registro de Imóveis) possam dar andamento e concluir o inventário.

Quando não fazer inventário?

Só não é preciso fazer inventário quando a pessoa falece e não deixa nenhum bem ou direito e também nenhuma dívida. Outra situação em que o processo não é necessário é quando o falecido deixa somente dinheiro como herança. Neste caso, um alvará judicial basta para a transmissão dos valores aos herdeiros.

Quando que o herdeiro pode perder o direito de herança?

A lei enumera três hipóteses para que herdeiros ou legatários sejam excluídos: 1) participar de crime, ou tentativa de homicídio de seu esposo, companheiro, pais, ou filhos; 2) acusar caluniosamente em processo judicial o autor da herança, ou praticar crime contra sua honra, ou de seu esposo; 3) dificultar ou impedir, ...

Quem paga os custos de um inventário?

No processo de divisão, a família também deve arcar com o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), que é a taxa paga para que a transferência de bens seja realizada. Cada estado tem a sua alíquota, que varia de 4% a 8% sobre o valor do bem herdado. Cada herdeiro tem a responsabilidade de pagar o seu ITCMD.

Por que é tão caro fazer um inventário?

Custos elevados: O processo de inventário no Brasil também pode ser caro, pois envolve o pagamento de várias taxas e despesas, como honorários advocatícios, custas processuais, impostos sobre a transmissão de bens e direitos (ITD), entre outros.

Qual a porcentagem que um advogado cobra para fazer um inventário?

Existe, no entanto, uma recomendação de valores estabelecida pelos Conselhos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em busca da proteção da qualidade do serviço. Essa recomendação é de que o escritório atue em torno do valor base de 6% sobre o valor do inventário.

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