Quais as principais causas da Aloimunização Materno-fetal?

Perguntado por: Kevin Flávio Anjos Araújo  |  Última atualização: 16. März 2022
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A isoimunização é decorrente da exposição do individuo a antígenos não próprios, levando a formação de anticorpos. Este fenômeno pode acontecer em decorrência de transfusão sanguínea não compatível ou durante a gestação, quando fetos produzem antígenos paternos que chegam à circulação materna durante a gestação (2).

Quando é que poderá ocorrer a Aloimunização Materno-fetal?

Aloimunização Rh é a formação de anticorpos quando o indivíduo é exposto há antígenos não próprios. A ocorrência pode ser na gestação quando o feto possui antígenos eritrocitários exclusivos do pai que chegam a circulação sanguínea materna, no parto ou em transfusões com sangue incompatível.

Quais as causas de eritroblastose fetal?

A eritroblastose fetal resulta classicamente da incompatibilidade aos antígenos Rho(D), que pode se desenvolver quando uma mulher com tipo sanguíneo Rh negativo engravida de um homem Rh positivo e concebe um feto com sangue também Rh positivo, às vezes resultando em hemólise.

Como ocorre a Aloimunização da mãe durante a gestação?

Durante a gestação e parto, pequenas quantidades de hemácias fetais podem atingir a circulação materna. Nos casos em que a grávida é Rh negativo (desprovida do antígeno D) e a criança, Rh positivo, a mãe pode ser sensibilizada e passa a produzir anticorpos anti-D.

O que é Aloimunização materna?

Aloimunização é a formação de anticorpos quando há a exposição do indivíduo a antígenos não próprios, como ocorre, por exemplo, na transfusão de sangue incompatível e nas gestantes, cujos fetos expressam em suas células sanguíneas antígenos exclusivamente de origem paterna.

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O que é um Aloanticorpo?

Aloanticorpo é o nome dado a qualquer anticorpo surgido em um membro de uma espécie contra um antígeno alotípico de outro mem- bro da mesma espécie. Os aloanticorpos correspondentes aos antí- genos de grupo sanguíneo podem ser divididos em duas categorias: naturais e imunes.

Qual a diferença entre Isoimunização e Aloimunização?

A aloimunização (ou isoimunização) é um proces- so de produção de anticorpos decorrente da exposição do indivíduo a antígenos não próprios e pode ocorrer no caso de uma gravidez ou transfusões incompatíveis (BAIOCHI; NARDOZZA, 2009).

Como ocorre a Isoimunização?

A isoimunização é decorrente da exposição do individuo a antígenos não próprios, levando a formação de anticorpos. Este fenômeno pode acontecer em decorrência de transfusão sanguínea não compatível ou durante a gestação, quando fetos produzem antígenos paternos que chegam à circulação materna durante a gestação (2).

Como interpretar Coombs indireto?

Já, no caso de teste de Coombs indireto, o resultado positivo significa que a pessoa tem um anticorpo que pode causar coágulos quando se recebe outro tipo de sangue e, dessa forma, é preciso ter cuidado na hora de fazer uma transfusão sanguínea.

Qual é o tratamento e a prevenção da Aloimunização?

A administração da Imunoglobulina anti –D pode prevenir a aloimunização Rh. Sua prescrição deve ser de competência de todos os serviços ambulatoriais e hospitalares que prestam assistência à gestante ou à parturiente.

Qual a causa da eritroblastose fetal e quais as consequências para o feto?

Aborto. O aborto causado pela eritroblastose fetal acontece porque o organismo da mãe acaba atacando algumas células do bebê. Esses anticorpos produzidos pela mãe, já na segunda gravidez, causam a destruição das hemácias (glóbulos vermelhos) do bebê, impossibilitado que ele possa sobreviver dentro do seu útero.

O que causa e como evitar a eritroblastose fetal?

Para evitar a eritroblastose, a mulher deve tomar um soro contendo anti-Rh para destruir as hemácias do filho que entraram em seu organismo. Isso impede que a mãe fique sensibilizada. Nesse caso, a mulher poderá engravidar novamente sem riscos para o feto, mesmo ele sendo Rh+.

Quais são os sinais e sintomas da eritroblastose fetal?

Os sinais e sintomas da eritroblastose fetal apenas podem ser observados após o nascimento e, normalmente incluem anemia grave, pele amarelada e inchaço generalizado no bebê. Quando não é tratado adequadamente, o bebê corre grande risco de vida, especialmente devido à anemia severa provocada pela doença.

Como ocorre a doença hemolítica do Recém-nascido?

A Doença Hemolítica do Recém Nascido (DHRN), também conhecida como Eritroblastose Fetal, é uma patologia causada pela incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e o do fator Rh do feto. A DHRN acontece quando uma mulher de Rh-, sensibilizada imunologicamente gera um feto Rh+.

Como podemos identificar os anticorpos irregulares?

A Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) pela técnica de Coombs pode ser realizada de duas formas: Teste de Coombs Direto (TCD) e Teste de Coombs Indireto (TCI). Teste de Coombs direto (TCD): demonstra hemácias sensibilizadas “in vivo” por anticorpos e/ou frações do complemento.

O que causa anemia no feto?

Quais as causas de Anemia Fetal? A causa mais comum é a Isoimunização que ocorre em mulheres com grupo sanguíneo Rh negativo cujo parceiro é Rh positivo e a matriz é a produção de anticorpos contra glóbulos vermelhos fetais, em resposta a uma sensibilização prévia.

Quando o Coombs indireto da Positivo na gravidez?

O coombs positivo significa que a gestante teve contato com sangue Rh positivo. Isso pode acontecer especialmente em casos de sangramento, abortos, em procedimentos invasivos (amniocentese, etc), ou durante o terceiro trimestre, no parto, ou, é claro, em transfusões de sangue.

O que é Coombs indireto gestante?

O coombs direto e indireto é um teste sanguíneo que tem um papel muito importante na saúde de bebês de casais de fator RH (sanguíneo positivo ou negativo), pois pode detectar anticorpos no organismo materno, sendo vital para o crescimento saudável da criança intra útero antes mesmo da sua concepção.

O que fazer se o Coombs indireto for positivo?

Se forem identificados anticorpos anti-D (Coombs indireto positivo), as gestantes devem ser encaminhadas ao pré-natal de alto risco, no qual se determinará a intensidade da hemólise provocada no feto e poderão ser indicados procedimentos invasivos com maior brevidade.

O que é e como ocorre a eritroblastose fetal?

Eritroblastose fetal é uma anemia hemolítica fetal (ou neonatal, como eritroblastose neonatal) causada pela transmissão transplacentária de anticorpos maternos direcionados às hemácias fetais. O distúrbio costuma resultar de incompatibilidade entre os grupos sanguíneos materno e fetal, geralmente os antígenos Rho(D).

Quando o sangue da mãe é diferente do bebê?

Eritroblastose Fetal: A Doença da Incompatibilidade Sanguínea entre Mãe e Feto. A eritroblastose fetal, também conhecida por doença hemolítica perinatal, ocorre quando existe uma incompatibilidade entre o sangue da mãe e do bebê. A incompatibilidade mais comum é a do fator Rh.

O que acontece quando o sangue do bebê diferente da mãe?

A eritroblastose fetal ocorre quando o tipo sanguíneo da mãe e do bebê são incompatíveis, gerando uma resposta autoimune no corpo da gestante que afeta a criança. Quando os grupos sanguíneos da gestante e do feto são incompatíveis, o organismo materno produz anticorpos e prejudica a saúde do bebê.

O que é oligo e polidrâmnio?

Essa alteração acontece em 1% das gravidezes, e é tipicamente diagnosticada quando o índice de líquido amniótico é superior a 24 cm. O contrário de polidrâmnio é o oligodrâmnio, doença em que existe uma quantidade insuficiente de líquido amniótico.

O que significa o termo Exsanguineotransfusão?

A exsanguineotransfusão do recém-nascido é um procedimentomédico pelo qual o sangue do bebê é removido e substituído por outro, de um doador compatível, para tratar condições clínicas determinadas.

Quando ocorre a formação do Aloanticorpo?

Os linfócitos B que realizam a produção de anticorpos são estimulados pelos linfócitos TCD4, ou seja, essas células têm papel fundamental na resposta imune adaptativa. ... Então se inicia a resposta imune adaptativa, esse acontecimento (formação de anticorpos) ocorre a partir do 3º ao 7º dia após a exposição de antígenos.

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