O que é uma reação hemolítica?
Perguntado por: Cláudio Coelho de Alves | Última atualização: 7. April 2022Pontuação: 4.7/5 (65 avaliações)
Introdução. As reações hemolíticas são também conhecidas como reações transfusionais, ou seja, ocorrem durante ou após o procedimento de transfusão sanguínea. São classificadas em imediatas ou tardias, de acordo com o tempo em que ocorre a reação a partir da transfusão.
O que é reação transfusional hemolítica?
A RHT é uma reação imuno-mediada que ocorre quando há incompatibilidade imunológica entre as hemácias do doador e o receptor. É necessária a exposição prévia do receptor ao antígeno, com produção de anticorpos capazes de opsonizar as hemácias incompatíveis.
O que é reação hemolítica tardia?
Reação hemolítica tardia (RHT) pode ocorrer em um período que pode variar de 24 horas até cerca de 3 semanas depois da transfusão sanguínea. Essa reação é caracterizada pela hemólise das hemácias transfundidas, tal fato ocorre devido à presença de aloanticorpos que não são detectados nos testes pré-transfusionais.
O que é uma reação transfusional?
As reações transfusionais imediatas são aquelas que acontecem durante a transfusão ou em até 24 horas após. Essas complicações são situações emergenciais e podem trazer sérios prejuízos aos pacientes, inclusive fatais.
Qual é a reação transfusional mais grave?
Pode ser acompanhada de dor lombar leve, sensação de morte iminente. Porém a elevação de temperatura durante uma transfusão de sangue pode ser um sinal de reação mais grave como hemólise ou contaminação bacteriana.
Hematologia: Hemoterapia - Reações Transfusionais
Quais os 3 tipos de reações adversas frente a transfusão sanguínea?
As reações transfusionais adversas podem ser divididas em infecciosas e não infecciosas; imunológicas e não imunológicas; e em agudas (aquelas com início em menos de 24 horas após a transfusão) e tardias (com início após 24 horas da transfusão).
Quais são as complicações agudas da transfusão sanguínea?
Pode haver dispneia, febre, calafrios, rubor facial e dor intensa, em especial na área lombar. Pode haver evolução para choque, com pulso rápido e fraco; pele fria e pegajosa; baixa pressão arterial; e náuseas e vômitos. Icterícia pode se seguir após hemólise aguda.
O que causa reação transfusional?
A ocorrência destas reações está associada a diferentes causas, dentre as quais fatores de responsabilidade da equipe hospitalar como erros de identificação de pacientes, amostras ou produtos, utilização de insumos inadequados (equipos, bolsa, etc.), fatores relacionados ao receptor e/ou doador como existência de ...
São os tipos de reações transfusionais?
Os incidentes transfusionais imediatos destacados para serem notificados são: reação hemolítica aguda, reação febril não hemolítica, reações alérgicas (leve, moderada, grave), sobrecarga volêmica, contaminação bacteriana, edema pulmonar não cardiogênico / TRALI, reação hipotensiva, hemólise não imune.
Como tratar reação transfusional?
O tratamento depende do tipo de reação à transfusão. Embora paracetamol e difenidramina sejam muitas vezes administrados rotineira e profilaticamente como pré-medicação, há poucas evidências que deem suporte a essa prática.
Quais são as reações transfusionais tardias?
- Icterícia.
- Febre.
- Irritação na pele.
- Coceira.
- Urticária.
- Queda da hemoglobina.
- Sobrecarga hídrica.
- Lesões pulmonares.
O que é uma anemia hemolítica?
O que é anemia hemolítica ? A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma doença que se caracteriza pela destruição de glóbulos vermelhos causada pelos próprios anticorpos do organismo, os chamados “autoanticorpos”. Existem três tipos diferentes de anemia hemolítica: quente, fria e mista.
O que significa o termo hemólise?
A hemólise tem origem do grego hemo (sangue) e lyse (ruptura), referindo-se à liberação de componentes intracelulares para o meio extracelular, principalmente do conteúdo das hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos), mas também dos trombócitos (plaquetas) e leucócitos (glóbulos brancos).
São sintomas de reação transfusional?
Os principais sinais e sintomas das reações transfusionais imediatas são: dor torácica, dor no local de infusão, dor no abdome e flancos, hipotensão grave, febre, tremor (que pode ser intenso), prurido, urticária, placas eritematosas, edema de glote, broncoespasmo, choque anafilático, dor nas costas, dispneia, ...
O que acontece com quem recebe uma transfusão de sangue errado?
Isso pode gerar uma série de distúrbios: queda brusca da pressão arterial, insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada. O paciente começa a sangrar e, em 5% a 10% dos casos, essa reação pode ser fatal. Ou seja, uma transfusão incompatível pode induzir à morte.
Quais são os exames Pré-transfusionais?
Os exames de rotina realizados antes de uma transfusão consistem em: tipagens ABO e Rh, pesquisa de anticorpos irregulares e testes de compatibilidade. A compatibilidade do sistema ABO do doador e do paciente detecta a presença de anticorpos no soro do paciente, este reagirá com antígenos nos eritrócitos doadores.
Quais as possíveis complicações de uma doação de sangue?
As primeiras apresentam-se com sintomas locais decorrentes da inserção da agulha, como hematomas, punção arterial, irritação ou lesão de nervo, lesão de tendão, sangramento pós-doação, tromboflebite e alergias.
Como é o processo de transfusão de sangue?
Como é feita a transfusão de sangue? O sangue (ou seus componentes) é sempre infundido através de uma veia. O acesso a esta veia pode ser feito pela introdução de uma agulha ou cateter, realizado por um funcionário habilitado. Geralmente utiliza-se uma veia do braço ou da mão.
Quando ocorre a hemólise?
Hemólise é o processo no qual ocorre o rompimento da membrana das hemácias e o consequente lançamento no meio de hemoglobina e outras substâncias. A hemólise pode ocorrer no corpo humano ou durante o processamento do sangue.
O que pode causar a hemólise?
O rompimento pode ocorrer nos vasos sanguíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do corpo (hemólise extravascular). Esse problema pode ocorrer por diversos motivos. Entre eles: traumas físicos, deficiência enzimática, agentes antivirais e infecções.
O que pode causar hemólise na amostra?
Coletar em regiões com hematoma ou equimose; Velocidade de centrifugação elevada, má qualidade do gel separador e re-centrifugação das amostras; Demora para a centrifugação da amostra ou tempo de armazenamento prolongado; Contado direto do sangue com o gelo ou congelamento da amostra contendo hemácias.
Qual o tratamento para anemia hemolítica?
São feitos exames de sangue para detectar a anemia e a causa da reação autoimune. O tratamento consiste em corticosteroides ou outros medicamentos que suprimem o sistema imunológico e, às vezes, esplenectomia (remoção cirúrgica do baço).
Como identificar anemia hemolítica no hemograma?
A anemia hemolítica é moderada; o hemograma mostra numerosos leptócitos, raros drepanócitos e alguns eritrócitos com uma forma peculiar, ditos pecilócitos SC, decorrentes da dupla cristalização das hemoglobinas anormais; a CHCM costuma estar diminuída (hipocromia sem microcitose).
Tem cura para anemia hemolítica?
A anemia hemolítica autoimune nem sempre tem cura, no entanto, possui tratamento que é feito principalmente com o uso de medicamentos para regularizar o sistema imune, como corticoides e imunossupressores.
O que são pacientes politransfundidos?
O paciente politransfundido foi definido como aquele que recebeu pelo menos 6 unidades de hemá- cias em 3 meses. Selecionaram-se todos os pacientes com autoanticorpos e/ou aloanticorpos eritrocitários.
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