O que é o belo para Hegel?
Perguntado por: Raquel Violeta Gomes | Última atualização: 16. März 2022Pontuação: 4.9/5 (55 avaliações)
Em suas Lições de Estética, ao contrário de Kant e de outros filósofos, Hegel afirma que não existe algo como o “belo natural”. ... O belo, para Hegel, é uma idéia do espírito artístico, ou seja, uma unidade imediata do conceito e de sua efetividade tal como ela se apresenta em seu aparecer para as nossas sensações.
Qual conceito de belo?
br, “o adjetivo belo vem da palavra latina “bellus”. ... O termo é usado para descrever o que, por sua aparência, seu estilo ou sua forma, é agradável ao ouvido, visão ou espírito. O belo é algo que tem beleza.
O que é belo para Kant Hegel e Schopenhauer?
Para que algo seja belo, basta que haja uma opinião favorável a isso, de forma sensível e subjetiva. A lógica, segundo os pensamentos desse filósofo, serve apenas para descrição e o belo não depende de normas estabelecidas previamente.
Como Hegel compreendia a estética?
A estética para Hegel é a ciência que se ocupa do belo artístico e não do belo natural, pois o belo natural é produto do espírito (Geist), e, por ser um produto do espírito, portanto, partícipe da verdade, é superior ao que existe na natureza (Hegel, 1996).
Qual o conceito de belo na filosofia?
Diz-se de tudo aquilo que, como tal, suscita o prazer desinteressado (uma emoção estética) produzido pela contemplaçao e pela admiração de um objeto ou de um ser.
O que é belo em Hegel
Qual o conceito de belo no romantismo?
O romantismo de Schiller, Goethe e Schelling definira o belo como o infinito no finito. Hegel completará este aforismo com uma reflexão especulativa mais ambiciosa: o belo, que do objecto aparece no sujeito, é “em si mesmo infinito e livre”.
Como Kant ver o belo?
Segundo Kant, o belo resulta da concordância harmoniosa entre uma forma sensível imaginada para exprimir uma ideia, e um ideia concebida para ser expressa por uma forma. O belo será o que satisfaz o voo livre da imaginação, sem estar em desacordo com as leis da Verstand. ... Kant distingue essencialmente o belo do sublime.
O que é estética para Kant?
A Estética kantiana é pensada não mais como uma dimensão objetiva do mundo e sim como uma dimensão mental, subjetiva. Isto quer dizer que a reflexão sobre a estética está voltada para as condições de receptibilidade a prazer do sujeito, também chamada de estado mental ou de conhecimento em geral.
O que seria a arte no mundo moderno para Hegel?
Na segunda passagem Hegel indica que no mundo moderno a arte é algo do passado, pois não mais veneramos as obras de arte na época moderna ("Introdução" aos Cursos de estética I, p. ... Ou seja, Hegel já teria percebido que quanto mais a obra de arte aprimora as possibilidades de sua visibilidade e exposição — o que em W.
Qual é a crítica de Hegel e Kant quanto ao conceito de belo?
A beleza artística é superior à beleza natural porque é feita pelo e para o Homem. A crítica de Hegel a Kant está em ele compreender a natureza apenas em sua necessidade exterior.
O que é belo na visão de Schopenhauer?
Com efeito, o belo é a forma privilegiada de conhecimento das Ideias por meio da intuição. Elas são as formas imutáveis, imperecíveis e que nunca nascem, mudam e perecem. Logo elas são os graus de objetivação da Vontade. Esta, para Schopenhauer, assume um papel fundamental em sua filosofia.
O que é o belo e o sublime para Kant?
(KANT, 1995, p. 91). Quando se refere ao belo, este não está presente dentro de cada indivíduo, mas sim nos objetos, seja natural ou em obras feitas por mãos humanas, o belo é aquilo que leva o sujeito a encantar, admirar, com aquilo que é sensível. ... O belo é harmonia, o sublime pode ser disforme, informe, caótico.
Qual o conceito de belo para Platão?
Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). ... O que vai garantir beleza a uma obra, para Aristóteles, é a proporção, a simetria, a ordem, a justa medida.
O que é belo na sociedade?
Só depois desse século é que surgiu o conceito de que o belo é algo subjetivo, relativo, de gosto individual e da maneira como cada um percebe o objeto. Cada pessoa carrega uma bagagem, uma cultura, uma crença que a faz ver as coisas de maneiras diferentes. Logo, a beleza é definida por suas vivências pessoais.
Qual a relação entre o espírito e a arte em Hegel?
(HEGEL, 1980, p. 161). A arte é um saber importante enquanto ela se torna imediata na exterioridade sensível do belo, na qual a natureza do espírito quer dizer a unidade imediata, através da forma de intuição e não o espírito absoluto que penetra na consciência.
São consideradas as principais obras de Hegel?
A principal obra de Georg Wilhelm Hegel, Fenomenologia do espírito (1807), expõe sua perspectiva epistemológica. Objetiva superar dialeticamente a dicotomia sujeito e objeto, resolvendo aparentes contradições desse conceito. O que seria, contudo, esse espírito (geist, em alemão)?
Qual o papel da arte para a racionalização dos pensamentos?
Qual é o papel da arte no desenvolvimento do pensamento crítico? É impossível precisar, em poucas palavras, todos os benefícios trazidos ao senso crítico pelo contato com as artes. A capacitação artística nos ensina a observar o mundo de maneira mais pessoal e solidária.
O que é estética para Aristóteles?
A estética aristotélica implica uma conceção intelectual do belo e do agradável da arte, enquanto a estética não-aristotélica pressupõe a ideia de vitalidade e de sensibilidade individual.
O que significa dizer que a partir de Kant o conceito de belo passou a ser visto de maneira subjetiva?
O belo, conforme Kant, não está relacionado ao deleitamento que o objeto pode vir ou não a proporcionar ao sujeito, assim como também não pode ser associado à concepção de que vem a ser, ou não, algo bom, uma vez que o belo independe de qualquer interesse considerado sensível – assim como da concepção de racional –, ...
Por que Kant entende o olhar estético como desinteressado?
Trata-se de um “prazer desinteressado”. Isto significa que o sujeito que faz um julgamento estético sobre um objeto não tem nenhuma necessidade de possuir ou consumir esse objeto, ou seja, o objeto não desperta qualquer desejo no sujeito que o contempla.
Por que para Kant o belo não coincide com a perfeição do objeto?
O juízo estético em Kant é uma intuição do inteligível no sensível, em que o sujeito não proporciona nenhum conhecimento do objeto que provoca, não consiste em um juízo sobre a perfeição do objeto, é válido independentemente dos conceitos e das sensações produzidas pelo objeto.
O que é belo sublime?
Como conceito estético, o sublime designa uma qualidade de extrema amplitude ou força, que transcende o belo. O sublime é ligado ao sentimento de inacessibilidade diante do incomensurável. Como tal, o sublime provoca espanto, inspirado pelo medo ou respeito.
Qual a diferença entre belo e agradável para Kant?
À medida que o sujeito contempla o belo, ele é afetado por meio da sensação provocando nele os sentimentos de prazer ou desprazer. ... “Agradável é o que apraz aos sentidos na sensação.” (KANT, 1995, p. 50). Toda complacência corresponde ao desejo de agradar, refere-se à própria sensação de um prazer.
Em que se baseia a estética de Arthur Schopenhauer?
Está baseado nos escritos de Schopenhauer e de alguns comentaristas. Muitos comentaristas concordam que a teoria estética de Schopenhauer é uma variante da teoria da experiência desinteressada da arte de Kant, embora ele transforme a teoria do juízo do gosto para uma atitude de contem-plação estética.
O quê Schopenhauer argumenta acerca da estética e das artes?
Schopenhauer, em seu livro Metafísica do belo (2001), afirma que a arte possui vários graus, sendo estes a arquitetura e hidráulica, jardinagem, pintura, escultura, arte poética e a música. Cada grau tem um valor mais ou menos elevado, de acordo com a capacidade de cada arte desprender o homem de suas vontades.
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