O que acontece depois da decisão monocrática?

Perguntado por: Ivan Abreu  |  Última atualização: 28. Dezember 2024
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Uma decisão monocrática desfavorável a uma das partes pode aumentar o número de recursos judiciais. Isso ocorre porque as partes podem sentir a necessidade de buscar uma revisão da decisão, acreditando que outros juízes ou instâncias superiores poderiam oferecer uma perspectiva diferente ou mais favorável ao seu caso.

O que vem depois de uma decisão monocrática?

As decisões podem ser monocráticas (decisão de um Ministro) ou colegiadas (decisão de uma das Turmas ou do Plenário). No STF as decisões são classificadas em: liminares, decisões interlocutórias, decisões de sobrestamento, decisões finais, decisões de repercussão geral e decisões em recurso interno.

O que vem depois da decisão monocrática no TST?

Nos termos do artigo 1.021 do CPC/2015 (de aplicação subsidiária ao processo do trabalho) e da Súmula 435 , do TST, a decisão monocrática é passível de agravo ao órgão colegiado competente para julgar o recurso. Precedentes.

O que cabe contra decisão monocrática?

O agravo interno é o recurso interposto contra decisões monocráticas proferidas por relatores dos Tribunais. Seu objetivo é fazer com que essa decisão seja reanalisada pelo órgão colegiado do mesmo Tribunal.

Qual o significado de uma decisão monocrática?

Monocrática – decisão proferida por apenas um magistrado. É mais comum na 1ª instância, que é formada por juízes, mas pode ocorrer em qualquer instância ou tribunal.

O que é uma decisão monocrática? - Prof. Fran - Descomplicando o Direito

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Quanto tempo demora uma decisão monocrática?

O tempo médio entre uma decisão monocrática e a análise do colegiado, ou seja, dos demais ministros, foi de até 797 dias em média.

É irrecorrível a decisão monocrática do relator?

Não só decisões monocráticas do relator, portanto, são impugnáveis por agravo interno.

Quando o juiz pode decidir monocraticamente?

Segundo o preceito legal, ao relator somente é autorizado decidir monocraticamente, negando provimento ao recurso que for contrário: a súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal; ao acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça; ao entendimento ...

Como saber se a decisão foi monocrática?

Decisão monocrática é aquela proferida por apenas um magistrado — em contraposição à decisão colegiada, que é tomada por um conjunto de ministros (tribunais superiores) ou desembargadores (tribunais de segunda instância).

O que é decisão monocrática em segunda instância?

A decisão monocrática, em primeira instância, é a regra. Em segunda instância, é a exceção, admitida apenas em hipóteses descritas no código de processo civil, tais como julgamentos em face de decisões com jurisprudência pacífica, ou mesmo casos de análise de pedido de liminares.

Quais são as decisões monocráticas?

São decisões proferidas pelo relator, que põem fim ao processo, nos casos previstos em lei. O cartório, ao receber os autos do gabinete, fará os lançamentos necessários e publicará a decisão.

Quando cabe decisão monocrática do relator?

Pode o Ministro Relator do feito proferir decisão monocrática quando o recurso for intempestivo, manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou contrário à jurisprudência do Tribunal, do STF ou de Tribunal Superior (art.

O que significa não provido por decisão monocrática o recurso?

Significa que o recurso foi analisado, mas o pedido contido nele foi negado, isto é, a sentença foi mantida.

Como saber se o processo está na fase final?

Para tal, a primeira coisa que você deve fazer é se direcionar ao site do tribunal. Ao fazer isso, você irá se deparar com a página inicial, onde haverá um espaço escrito “consulta processual”. Bem ao lado desses dizeres, basta digitar o número do seu processo, contendo o dígito, ano, vara etc.

Qual recurso cabe contra decisão monocrática do STJ?

Contra decisão proferida por Ministro caberá agravo interno para que o respectivo órgão colegiado sobre ela se pronuncie, confirmando-a ou reformando-a.

O que é uma decisão monocrática no STJ?

É a decisão proferida por um só Ministro. Nem toda decisão monocrática tem ementa.

O que vem depois da decisão proferida?

Após proferir a sentença, o juiz dá início a uma nova fase do processo, que pode variar de acordo com as características do caso e as leis do país em que o processo está sendo conduzido.

O que são decisões Monocraticas do STF?

Os Ministros, no entanto, tem competência legal e regimental para, em hipóteses determinadas, proferir decisões de forma monocrática, ou seja, individualmente, sem levar ao órgão colegiado (Plenário, Plenário Virtual e Turmas).

O que acontece quando o processo vai para o STF?

O que acontece quando um processo vai pro STF? Os processos instruídos pelo Relator são liberados para julgamento, por meio de inclusão do feito em pauta ou apresentação em mesa, nas hipóteses regimentais (independe de inclusão em pauta o julgamento de habeas corpus, mandados de segurança e recursos internos).

É possível o relator julgar monocraticamente o mérito de recurso?

E o Novo CPC, em seu artigo 932, IV e V, prevê as possibilidades em que o relator poderá julgar monocraticamente improvido ou provido um recurso.

Qual o recurso cabível contra decisão monocrática do relator STF?

2. O art. 1.021, caput, do Código de Processo Civil estatui: “Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal”.

O que significa remetidos os autos para secretaria para publicar decisão monocrática?

Indica que o processo foi remetido para outra unidade, dentro ou fora do tribunal.

O que acontece depois de negado o agravo interno?

Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.

Quanto tempo demora para julgar agravo interno no TST?

O agravo interno está previsto no artigo 265 do Regimento Interno do TST com prazo de 8 (oito) dias.

O que acontece depois de negado o AIRR no TST?

O que vem depois do recurso de revista negado no TST? Se o seu Recurso de Revista possuir o seguimento denegado, o recurso cabível é o Agravo de Instrumento em Recurso de Revista.

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